17 dezembro 2006

BIOCOSMO

‘vida inteligente’ é a arquiteta do universo


A hipótese do Biocosmo de James Gardner afirma que a vida e a inteligência constituem, de fato, o fenômeno cósmico primário e que tudo o mais _ as constantes da natureza, a dimensionalidade do universo, a origem do carbono e outros elementos no coração das gigantes supernovas, o caminho traçado pela evolução biológica_ é secundário e derivativo.

BIOCOSM provides the foundation for a new set of ethical imperatives and insights.

Science should not divorce itself from the ethical, legal, and social implications of new theories. BIOCOSM identifies three key ethical imperatives and insights that derive from the new cosmological theory articulated in the book:

• First, that humankind is ethically obliged to safeguard the welfare of future generations.

• Second, that a spirit of species-neutral altruism should inform our interactions with other living creatures and with the environment we share.

• Third, that we and other living creatures throughout the cosmos are part of a vast, still undiscovered transterrestrial community of lives and intelligences spread across billions of galaxies and countless parsecs who are collectively engaged in a portentous mission of truly cosmic importance. Under the BIOCOSM vision, we share a common fate with that community—to help shape the future of the universe and transform it from a collection of lifeless atoms into a vast, transcendent mind.

• The inescapable implication of the Selfish Biocosm hypothesis is that the immense saga of biological evolution on Earth is one tiny chapter in an ageless tale of the struggle of the creative force of life against the disintegrative acid of entropy, of emergent order against encroaching chaos, and ultimately of the heroic power of mind against the brute intransigence of lifeless matter. Through the quality and character of our contribution to the progress of life and intelligence in this epic struggle, we shape not only our own lives and those of our immediate progeny but the lives and minds of every generation of living creatures down to the end of time. We thereby help to shape the ultimate fate of the cosmos itself.

http://www.biocosm.org/ideas.htm
VALORES SIMBOLOS E SIGNIFICADOS DOS ESPAÇOS
Sóbrio, organizado e conservador: o escritório é a cara do dono?


Este artigo comenta uma pequena parcela das discussões travadas no âmbito da disciplina de pós-graduação “Arquitetura e Projeto do Lugar”, do PROARQ/FAU/UFRJ, e faz parte de um conjunto de pesquisas desenvolvidas pelo grupo Arquitetura + Subjetividade + Cultura (grupo ASC), no mesmo programa.

O artigo tem o objetivo de discutir os valores e significados atribuídos aos espaços, pela análise de como determinadas características de ambientes permeiam o imaginário das pessoas. A pesquisa que está na base deste trabalho procurou mostrar que cada elemento de uma arquitetura tem um valor simbólico que "fala" com o inconsciente do observador, fazendo-o elaborar uma imagem mental pré-concebida dos valores agregados ao determinado ambiente.

Espaços, objetos, percepção e cultura: um pouco de fundamentação teórica

Ao tomarem contato com um determinado ambiente construído, as pessoas recebem seus impactos primeiros a partir das sensações que geram nelas a percepção, etapa inicial de todo um processo de conhecimento do lugar (processo cognitivo).
Para Del Rio (2) a percepção é “um processo mental de interação do indivíduo com o meio ambiente, que se dá através de mecanismos perceptivos propriamente ditos e, principalmente, cognitivos”.

De fato, desde o primeiro contato com o ambiente, há uma inter-relação muito dinâmica entre nossos sentidos, nossa percepção, nossa memória, nossos valores culturais e o espaço em que estamos imersos. Sentimos, carregamos essas informações de significados e passamos a perceber, a re-avaliar o ambiente, para poder senti-lo de novo, num diálogo incessante. A realidade dirige ao homem estímulos sensoriais, que são captados pelos cinco sentidos. Após essa captação, entra em ação a racionalidade, onde atuam os diversos filtros, a motivação, a avaliação e a conduta do sujeito. Esse processo culmina numa organização mental onde a realidade percebida é representada por esquemas e imagens mentais.

Quando entramos numa sala, vemos seu mobiliário, cores, formas, padrões de luz, sentimos cheiros (como de flores sobre a mesa, ou do novo carpete, por exemplo), ouvimos sons ou ruídos que estão acontecendo ali, sentimos pelo tato a textura dos materiais.

A partir dessa nossa experiência juntamos todas as características que identificamos e construímos valores para esse espaço. Ainda, os objetos constantes naquele espaço serão observados e até mesmo o posicionamento (simétrico, não-simétrico etc.) dos elementos não ficará fora de nossa apreensão, mesmo que não tomemos consciência imediata disso.

Sem esse mecanismo não conseguiríamos reconhecer e diferenciar salas comerciais de residenciais, por exemplo, no momento que entramos nelas. E se diferentes pessoas de uma mesma sociedade atribuem significados semelhantes a determinados espaços construídos, é pelo fato de que essas pessoas compartilham as mesmas bagagens culturais.

Assim, compreende-se que, para reconhecermos um ambiente e conseguirmos imaginar ou supor a natureza da atividade que acontece ali, estamos fazendo uso dos valores simbólicos impregnados nos elementos desse espaço.

Baudrillard trabalha com a noção de que “não se trata, pois, dos objetos definidos segundo sua função, ou segundo as classes em que se poderia subdividi-los para comodidade da análise, mas dos processos pelos quais as pessoas entram em relação com eles” (3). Este autor considera que, a partir dessa relação, a leitura de diferentes objetos pode acontecer através da compreensão sobre o simbolismo que emerge dos aspectos desse objeto como materiais, formas, cores, proporções e tamanhos e não necessariamente do objeto em si.

Por outro lado, os significados simbólicos dos espaços fazem sentido somente para aqueles que, por estarem imersos numa cultura e numa lógica própria de significados, entendem os códigos desse simbolismo.

Desta forma, compreende-se que, ao penetrar num ambiente arquitetônico, um indivíduo desencadeará tal processo mental em frações de segundo num vai-e-vem repentino que engloba o processo cognitivo e de análise filtrada por componentes culturais armazenados em sua memória, sendo capaz, em alguns instantes, de emitir suas primeiras impressões ("que lugar agradável, aconchegante..." ou "não gostei daqui, parece uma loja cara: vou ser esnobado... vou embora já!").

Partindo da idéia de que o valor pessoal confere significado ao espaço, definido por Rapoport (18), talvez possamos dizer que o inverso pode acontecer num escritório de advocacia ou em outros tipos de espaço, ou seja, os valores associados aos elementos que compõem o espaço emprestam significado a quem o ocupa.

O conceito simbólico gerado pelos elementos do ambiente se estende, ou pelo menos influencia, a imagem de quem utiliza o espaço.

Um estudo de caso: escritório de advocacia

Assim, a relação cultural que tais elementos têm com tradição, conhecimento, ciência, ordem e respeitabilidade, seriedade, a partir dos conceitos de Baudrillard, pode estar associada ao perfil profissional de um advogado bem qualificado, como se no imaginário das pessoas esses elementos e um ótimo advogado fossem expressões diferentes para o mesmo conjunto de conceitos. E o fato do escritório de um advogado apresentar o maior número desses elementos marcantes para a construção desse imaginário faz com que mais esse escritório “pareça” de advocacia. E talvez os advogados busquem ir ao encontro desse imaginário não para satisfazer essa expectativa, mas para promoção e valorização de sua imagem profissional, também numa gradação de quanto mais próximos desse modelo cultural mais seu conceito profissional com as pessoas se aproxima do ideal.

Assim, através do estudo do imaginário associado ao escritório de advocacia pudemos perceber que o espaço possui seus próprios valores e significados culturalmente reconhecidos pelas pessoas que compartilham os mesmos códigos simbólicos e esses conceitos se estendem aos outros tipos de espaço.

A percepção do espaço

Vimos que a percepção do espaço passa pela interpretação da imagem simbólica dos elementos que o compõem. Como profissional produtor de espaços, o arquiteto projeta para as pessoas que utilizarão esses espaços, influenciando diretamente na percepção que seus usuários terão de seu trabalho.

Homem e ambiente convivem num processo de interdependência mútua, criando uma ligação íntima entre os processos psicológicos de percepção do espaço e os processos de criação desse espaço. Ainda, a maneira pela qual o homem modifica o ambiente e se deixa modificar por ele é hoje um tema de muita relevância, pois os espaços são expressões culturais do homem (19) ao mesmo tempo em que são suportes espaciais para a construção de sua identidade. Assim, parece-nos de extrema importância que o arquiteto compreenda como os elementos simbólicos participantes do espaço têm influência no que as pessoas percebem dele.

Cristiane Rose Duarte, Alice Brasileiro, Viviane Cunha e Ana Paula Simões
artigo completo.... http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp356.asp

veja ainda sobre o tema 'posts'
dia 08 out 2009 . 'arquitetura subjetividade e cultura'
dia 18 out 2006 . 'antropometria'


bibliografia sobre o tema

DEL RIO, Vicente. “Cidade da mente, cidade real: percepção ambiental e revitalização na área portuária do RJ. In: DEL RIO, Vicente; OLIVEIRA, L. (org). Percepção ambiental. São Paulo e São Carlos, Studio Nobel / Editora da UFSCar, 1996, p. 3-22 (p. 3).

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. 3ª ed. São Paulo, Perspectiva, 1997, p. 11.

RAPOPORT, Amos. Human aspects of urban form. Oxford, Pergamon, 1977.

SPRADLEY, James P. Participant observation. New York, Holt, Rinehart and Winston, 1980, p. 3.

apud HALL, Edward T. A dimensão oculta. 2ª ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977.

MACHADO, Lucy. “O estudo da paisagem: uma abordagem perceptiva”. Revista de Geografia e Ensino, UFMG, Belo Horizonte, 1988, p. 37-45 (p. 44).

DURAND, Yves. Le test archétipal des neuf élements. Bruxelles, Cahiers de Symbolisme n. 4., 1963.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes tropiques. Paris, Plon, 1955

BAUDRILLARD, Jean. Op.cit., p. 45.

JUNG, Carl Gustav. Métamorphoses et symboles de la libido. Paris, Montaigne, 1932, p.145

DURAND, Gilbert. Les stuctures anthropologiques de l´imaginaire. Paris, Dunod, 1992 (1ª ed., Bordas, 1969), p.151.

RAPOPORT, Amos. Pour une anthropologie de la maison. Paris, Dunod, 1972.


O QUE É UMA ECOVILA?

De acordo com a definição mais popular, uma ecovila é um assentamento completo, de proporções humanamente manejáveis, que integre as atividades humanas no ambiente natural sem degradação, e que sustente o desenvolvimento humano saudável de forma contínua e permanente. Podemos utilizar esta definição como uma meta, ou um guia para que as comunidades continuem se aperfeiçoando e adaptando. Vamos estudá-la por partes:

1. Completo
Uma ocupação humana para ser completa, deve apresentar todas as funções principais de uma vida normal. Em outras palavras: residência, trabalho, lazer, vida social e comércio são presentes em proporções equilibradas.

2. Proporções humanamente manejáveis
Acostumados com as pressões da urbanização e da aglomeração, não temos muita vivência de algo que se aproxime desta escala. O que estamos buscando é um número para uma determinada população, dentro do qual as pessoas teriam a capacidade e a oportunidade de se conhecerem umas as outras. Sendo este um pré-requisito indispensável para que as decisões sejam tomadas de forma consensual, e para que todos se sintam contribuintes .

3. Integrada ao mundo natural
O respeito à natureza e ao valor intrínseco de todas as formas de vida deve ser manifestação diária das pessoas saudáveis.
Sendo assim, não procuramos dominar a natureza, ou controlar, ou destruir.
Ao contrário, cada forma de vida, inclusive humana, tem direito ao seu lugar na teia do ecossistema.
Outra realidade importante é a existência cíclica de todos os recursos.
Opostamente ao pensamento linear (produção = consumo = poluição) que domina a nossa cultura industrial moderna, devemos aprender a utilizar todos os recursos materiais de uma forma consciente e responsável.
A geração de energia renovável é uma exigência básica. A reciclagem de todos os detritos também. Detritos orgânicos devem ser reintegrados ao solo. A água deve ser limpa e reutilizada. O consumo de substâncias inorgânicas deve ser cuidadosamente planejado, e a reciclagem feita prioridade. Neste aspecto as tecnologias já existem, e são muito mais simples do que as mirabolantes invenções utilizadas para conduzir estes detritos para fora da nossa vista, poluindo o ambiente.

4. Sustentando o desenvolvimento humano saudável
Ecovilas são comunidades humanas, e como tais, devem ter a saúde humana integrante nos seus objetivos. Mas o que significa desenvolvimento humano saudável, senão o equilíbrio de todos os aspectos da vida humana: físico, emocional, mental e espiritual?

André Luis J. Soares
Mais... http://www.arvore.com.br/artigos/htm_2002/ar0804_1.htm

16 novembro 2006

vida sustentável

técnica de construção seca wood frame, com forros e paredes de OSB





veja www.portalosb.com.br
sustentabilidade & criação


móveis em papelão ondulado e madeira laminada


formas estranhas, elementos de surpresa, semelhanças com objetos de arte, materiais inusitados.




todas as peças foram desenhadas para matérias-primas naturais e facilmente recicláveis.

os móveis de Frank O. Gehry estiveram expostos em São Paulo, na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura .

28 outubro 2006

CONSULTORIAS & PROJETOS
ao@arquiteturaorganica.com.br















modulor . le corbusier

18 outubro 2006

Antropometria.
José Almeida Lopes Filho e Sílvio Santos da Silva

Sobre o homem como parte integrante dos fatores ambientais. Sua funcionalidade, alcance e uso







O homem é a medida de todas as coisas”
Protágoras









Consideramos a antropometria como o milenar processo ou técnica de mensuração do corpo humano ou de suas várias partes.

Quanto ao espaço físico, o ambiente no qual o homem esta inserido, Vitrúvio (Sec. I A. C.) lega para a arquitetura o exemplo do próprio homem com as respectivas dimensões de suas várias partes do corpo. Este entendimento para o bom uso dos espaços edificados pelo homem - e para uso do homem - é até hoje uma norma seguida. A arquitetura tem por dogma refletir a exemplar regularidade do corpo humano.





mais........http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp204.asp

veja mais sobre o tema nos 'posts'
dia 17 dez 2006 . 'valores símbolos e significados dos espaços' http://arquiteturahumana.blogspot.com/2006/12/valores-simbolos-e-significados-dos.html
dia 08 out 2009 . 'arquitetura subjetividade e cultura
http://arquiteturahumana.blogspot.com/2009/10/arquitetura-subjetividade-e-cultura.html

08 outubro 2006

Entrevista a Paul Virilio

Paul Virilio, arquiteto francês, urbanista, filósofo, ex-diretor da Escola de Arquitetura de Paris, tem sido uma voz cética no debate das novas tecnologias. Não sendo um conservador, no sentido de não aceitar o progresso, o que pretende é analisar o preço, o «acidente» que a inovação técnica traz, iludida por uma sociedade tecnocrata e positivista.

«Isto é drama. Arte é drama. Qualquer relação com arte é também relação com a morte. A criação apenas existe em relação á destruição. A criação está contrária à destruição. Não podemos dissociar o nascimento da morte, o bem do mal.»

A velocidade (ver dromologia) é a palavra chave do seu pensamento, a riqueza da pós-modernidade, o capital das sociedades modernas. A realidade não é mais definida em termos de espaço e tempo, mas num mundo virtual, onde a tecnologia permite o paradoxo de estar em todo o lado e não estar em parte nenhuma (ver picnolepsia). A perda do lugar/cidade/nação em favor da globalidade, implica a perda do exercício do direito, da democracia que é contrária à imediatez e instantaniedade da informação. A aldeia global de McLuhan é um «gueto mundial».


Você afirma que o mundo atual é um sistema interativo capaz de desencadear catastróficas reações em cadeia. Em suma, estamos na margem da ciberbomba...

- Inspirei-me numa frase que Einstein disse no fim dos anos 50, pouco antes de morrer. Uma frase rotunda e meridiana. Existem três bombas, disse, no devir do ser humano: a atômica -que acaba de explodir -, a da informação - ainda não existia então a informática - e a demográfica. A ideia marcou-me profundamente. Pelo meu trabalho acerca da velocidade, estou consciente de que a interatividade é para a informação o que a radioatividade é para a energia: uma potência colossal. A bomba atómica de ontem e a genética do amanhã não são concebíveis sem a bomba informática. Depois da bomba atômica, susceptível de desintegrar a matéria pela energia da radioatividade, surge neste fim de milênio o espectro de uma segunda bomba, a informática, capaz de desintegrar a paz das nações pela interatividade da informática. Porque não é a informação a ameaça, mas a instantaneidade e a imediatez, uma interatividade que se dá nos dias de hoje a nível mundial e em que existe um efeito de feedback, cibernético, absolutamente temível.

Veja a entrevista : http://www.flirt.net.novis.pt/arquivo/f_julho/julho/textos/virilio.htm

06 setembro 2006

físico e engenheiro
LIVIO VINARDI em Curitiba
em dezembro/2006

BIOPSICOENERGÉTICA .
Oficina Teórico-Prática
uma visão científica ensina a evitar estresse e manter a saúde através da mobilização de energias úteis e descarga das inúteis e reforço da aura como proteção e defesa energética.


Objetivos da Oficina:
Incrementar a dinâmica pessoal física, emocional e intelectual e especialmente a criatividade, aproveitando os conhecimentos da Biopsicoenergética de forma prática, para aplicá-los na vida diária.

veja mais sobre este tema 'post'
dia 12 out 2009 . 'bloqueios energéticos'
www.casaclara.blogspot.com
inscrições até 31 de outubro/2006
informações hanna@arquiteturaorganica.com.br

03 setembro 2006

CRIAÇÃO



PENSAR A CRIAÇÃO DE UMA FORMA GENEROSA

RE:COMBO
Re:faça
Re:combine

Re:Combo é um coletivo formado por músicos, artistas plásticos, engenheiros de software, DJs, professores e acadêmicos, desenvolve projetos de arte digital e música de forma descentralizada e colaborativa. As atividades se desenrolam a partir de cidades brasileiras e de outros países, recebendo imagens e sons via web e visam, na teoria e na prática, operar um discurso crítico sobre a internet comercial e a estrutura da indústria cultural.

Re:Combo é um projeto multimídia de produção colaborativa audiovisual, interessado na idéia de uma performance pública que funcione como um grande fluxo de sons, imagens, loops e vídeos, livre das burocracias do mundo pop de set lists, mapas de palco e limites de tempo.Re:Combo acredita que a tradicional fórmula de "artistas no palco / público na platéia" não se encaixa nos novos caminhos da música / arte eletrônica. É por isso que pode se dizer que é também uma rádio.

Assim como no rádio, no Re:combo as ondas e fluxos de sons extrapolam o limite físico, o território ocupado pela apresentação. Quebra a figura do expectador passivo, estimulando sua intervenção ativa através da RELEITURA ,da RECOMBINAÇÃO, da CRIAÇÃO COLETIVA, a partir de um trabalho originário.

Generosidade Intelectual é a palavra de ordem.
conheça http://www.manguebit.org.br/recombo/

CIBERCULTURA
CYBERDANCE
http://www.itaucultural.org.br/invencao/apri.htm

Authors:Barreto, Ricardo; Perissinotto, Paula.
Title:cyberdance: a rehearsal for a potential dance
Keywords:cyberdance, dynamics structures, browser art, combination, potential
click here to download the full text

Abstract:"Cyberdance " is a proposal that looks in to exploring new dynamic structures , offered through the use of machines (hardware and softwares). These new structures made possible, mainly through the computer, enlarge the creation possibilities, helping to make the creative process more complex.The objective is to produce work enabling the spectator to be taken through the images, in such way that they are modified by several alternatives.

This resourse will be available in the net as a Browser Art. This through the internet and the capacity of the computer to modernize hipertextual structures it will enable us to explore the relationships between the structures made out of various created to compose the "Cyberdance" . Browser art has been used by various artists as a form of poetic expression in the cybernetic space.

" Cyberdance " consists of combining elements that represent parts of the human body. A mannequin as a model was photographed in many differentes positions. These animated images of the parts of the mannequin's body, are combined with each other , and also will be related to the nomenclatures of the dance, the names of the postures and the ballet positions.

" Cyberdance " will look for the movement synchronizing the fragments of the mannequin, that won't be limited by space, but be potentialized in virtual space, exploring the relationship of the parts of the mannequin that can be developed independently: the dance of the head with the arms without the presence of the rest of the body, the dance of the legs with the trunk, the dance of the arms with the legs, the dance of the head with the trunk, trough this structure of combinations, the spectator can navigate trough the show that will be selected by him , while he click at the sensitized areas of the screen.

Barreto, Ricardo. www.satmundi.com/INSAT/ric.html
Born in Rio de Janeiro in 1956, lives and works in São Paulo. Gradueted in Philosophy from the University of São Paulo in 1981,Graduated in Fine Arts from Belas Artes School, São Paulo 1980. From 1983/1986 he has developed works linked to the alterity conception. From 1986/1990 he has developed works related to videos and performances. From 1990/1996 he has developed works linked to instalations. From 1996/1998 he is being developing works related to eletronic and cybernetic art. Selected bibliography, workes and places where he held his shows can be seeing at: www.satmundi.com/INSAT/ric.html

Perissinotto, Paula. pmp@mandic.com.br
Born in São Paulo, Brazil, where she lives and works, in 1963. Studies at the Armando Alvares Penteado Foundation São Paulo Visual Arts(1993) and takes her Master Degree at São Paulo University Multimedia Departament (1998). She held her shows in:-Paço das Artes, São Paulo 1997-Brasil Central Bank Cultural Space, São Paulo 1996-Science Station, Museum of Contemporary Art of São Paulo 1996IISelection for Visual Art Museum of Modern Art of Bahia 1995/1996Capela doMorumbi, São Paulo 1995-Museu de Arte Brasileira da FAAP, São Paulo 1994-Pinacoteca Museum of São Paulo State 1994-Itaugalery, Vitória ES 1994-Armando Alvares Penteado Foundation Cultural Center, São Paulo 1993-"Honorable Mention" Estação Ciência, Museu de Arte Contemporânea 1996 -Scholarship: CAPeS 1998 -FAPESP 1998.

29 agosto 2006

20 agosto 2006

CONHECIMENTO
5O BLOGS DE CIÊNCIA POPULAR










Blogs escritos por cientistas estão tornando-se populares.
http://www.nature.com/news/2006/060703/multimedia/50_science_blogs.html

17 agosto 2006

CIBERCULTURA
MARCOS NOVAK
Eversão e Transmodernidade

Marcos Novak apresentou três conceitos principais que surgem a partir do desenvolvimento da tecnologia: arquitetura líquida, eversão e trans.A arquitetura líquida é equivalente ao conceito de Roy Ascott de technoetic. Uma arquitetura líquida, mutável. Prédios que se movem, que reagem ao meio. As comunidades virtuais mudaram a idéia de cidades. Elas são megacidades de comunicação sem fronteiras.Eversão é um conceito paralelo a imersão. As informações e o aspecto virtual vêm para o mundo natural. É quando passamos a pensar no que está além das artes eletrônicas.Trans significa transformação, todas as formas de mudança. E a transformação faz parte da modernidade. Assim como na technoetic as diversas áreas convergem, se aproximam para criar a nova realidade, o conceito trans também implica na fusão dessas áreas.

ENTREVISTA COM MARCOS NOVAK (em inglês)http://www.mat.ucsb.edu/~marcos/Centrifuge_Site/MainFrameSet.html

Space is no longer innocent. Under the impact of science and technology, ordinary space has become just a subset of a composite "newspace" that interweaves local, remote, telepresent, interactivated, and virtual spacetime into the new spatial continuum that is the focus of emerging transarchitectures. Physically, this installation consists of four interrelated parts : a) a large scale video projection of liquid forms derived from mathematical explorations of virtuality ; b) a physical model captured from the fluctuating projected virtual forms ; c) a sensor-created, invisible, interactive sculptural form, and ; d) a generative, interactive soundscape that weaves the previous three together. The video projection consists entirely of liquid, animated mathematical forms derived from the manipulation of mathematical fields. Various kinds are shown in rapid succession. An interactive, generative musical algorithm drives the video, intercutting among various sources at a high rate, producing a large number of new variants by multiplexing the sources in time. Each strand of video is thought of as a separate reality, and the rapid intercutting suggests the coexistence of multiple superimposed realities in the same instance. The rapid flickering tests the edge of our temporal perception, while the emergence of forms that are not in the source materials questions our familiar notions of objectivity. The physical component of the installation is a static form derived from the mathematical fields presented in the video portion. Captured from the perpetual flux of virtuality, this form has been built using LOM (laminated object manufacturing), a rapid prototyping process that builds forms directly from computer models by layering thousands of sheets of laser-cut paper. The resulting form has a dual personality : its geometry retains the character of its virtual origins, but its materiality is that of carved and polished wood. It is at once an anticipation of a static architecture derived from virtuality, and a premonition of a built dynamic, liquid architecture in which buildings actually move. The invisible component of the installation is implemented as a sensor field created by an infra-red sensor-and-lens apparatus. The sensor-and-lens creates a distinct shape in space that, although invisible to the human eye, can be monitored and can yield information to the computer. When one reaches into this shape, a stream of numbers reports exactly how far into the shape one extending. This information is, in turn, fed into the musical algorithms that generate the soundscape surrounding the whole piece, altering them. If one pays attention to the sound it is possible to feel, synaesthetically, the shape of the invisible form, reversing all our ordinary expectations of sculpture and architecture. Retinality is replaced by presence and voyeurism is replaced by intimate hypertactility. This piece investigates the axis between perception and materiality, connecting the two with interactivity. It explores the idea of multiple and multiplexed time in a way that tests the limits of temporal perception, and captures a single physical form from the numerous fluctuating virtual ones. The resulting object looks and feels like a heavy carved wood piece, at quite a contrast with both the virtual forms and with the sensorcreated invisible form, that, in turn, acts as an interface to the interactive/generative musical algorithms that drive the virtual forms and create the temporal multiplexing, closing the circle. Both the idea of an invisible architecture/sculpture and the idea of multiplexed time hint at the existence of other realities besides the usual retinal one. The multiplexing of time is particularly cinematic, but in an unprecedented manner : it involves interweaving numerous segments of film or animation under algorithmic control as fast as possible, in a way that allows the viewer not only to see several "films" at once, but also to begin to see sequences that do not exist in the original materials and are simply fabricated by perception. The word "films" is in quotes because, in it's fullest form, the separate strands would not be filmed or animated but would be computed in realtime, driven by algorithms and controlled by sensors. The investigation of multiple time is also the natural extension of my ongoing explorations of fields, non-Euclidean and trans-Euclidean spaces, and the derivation of architecture based on four-or-more spatial dimensions. The aspects of this installation that are here presented as nearly separate components, will in subsequent installations be brought closer and closer together, until they cannot be distinguished one from the other. New realities require new vocabularies. I have coined the terms liquid architectures, transarchitectures, eversion, transmodernity, and others to begin to articulate the new conditions that we encounter on our journey to virtuality. In this sense, the overall work is an instance of transarchitectures ; the phenomena it explores belong to the idea of "eversion," the casting out of the virtual onto the actual, a concept that is the natural complement to the idea of "immersion" ; and the work is offered as an artifact of the cultural outlook of transmodernity.



Marcos Novak



O CIBERESPAÇO E A ARQUITETURA
UMA OBSERVAÇÃO DA FILOSOFIA ARQUITETÔNICA DIGITAL
Jorge Alonso Rodríguez
http://www.rizoma.net/interna.php?id=135&secao=anarquitextura



O termo ciberespaço surgiu aproximadamente no meio da idade digital, nos arredores dos anos 80 quando um senhor chamado William Gibson o menciona em seu livro "Neuromancer", novela de ficção científica e refere-se claro da cultura digital. É um conceito relativamente novo, porém já experimentado por veteranos digitais e cada vez mais utilizado.
Velocidade

Suas possibilidades arquitetônicas na época, sem dúvida, não eram tão visíveis quanto a que hoje observamos. A palavra "cyber" aplica-se a qualquer processo na qual, o resultado final tenha por ajuda um microprocessador a serviço de alguma atividade pensada pelo homem, isto é, seu movimento. Não é estranho que atualmente, termos como cibermedicina e ciberantropologia se mesclem como uma coisa só.A velocidade no progresso tecnológico é crucial para entender a noção de ciberespaço. Toda a maquinaria digital de criação arquitetônica -computadores, programas, accessórios,…- triplicam sua potência e isto integra os meios, não somente as explorações na arquitetura, mas também da sociedade inteira. Assim aparece no ciberespaço, real e virtual, uma cibersociedade apoiada como um desdobramento da realidade.

Novos parâmetros

Na arquitetura, o contínuo avanço da tecnologia e um posterior desenvolvimento do ciberespaço como conceito filosófico, criaram-se processos arquitetônicos cada vez mais fragmentados e abstratos. É algo similar a uma explosão e que vai além das possibilidades de conversão para valores fixos ou necessários. Há arquitetos como do estúdio NOX e Marcos Novak que desenham e criam no ciberespaço conscientes de que o momento é único e brutal, de que o presente-futuro da Arquitetura é poderoso, imediato e novo. Estou falando de criadores que estão definindo novos parâmetros na Arquitetura e que todos devemos estar dispostos a discutir e abordar esse tema. Alguns dos quais, são sobre a Morfologia Tipológica, a Ciberantropología e a Complexidade Algorítmica (não será isso a geometria líquida?). Tudo isto está em uma Revolução da Informática impossível de parar, da qual eles também se consideram fundadores e que está fazendo desaparecer todas as barreiras e criando um novo e infinito universo arquitetônico global, uma nova sociedade. O ciberespaço e a transarquitetura são conceitos empregados em uma nova filosofia arquitetônica digital, que se trabalha com novas e emergentes investigações sobre massa, formas, volumes e construções de um espaço tecnologicamente avançados (=ciberespaço). São entornos virtuais que constituem espaços autônomos e arquitetônicos e que, por outro lado, internet se lança como um novo campo de amplitude sem precedentes, transurbano e abertamente público.

Crenças

Alguns destes novos "filósofos digitais" e dotados de grandes conteúdos de imaginação, são Arakawa e Madeline Gins (artistas e teóricos) , o Dr. Rachel Armstrong (escritor, apresentador de TV, produtor multimídia e médico), Karl S. Chu (monge budista, músico e arquiteto), Proff. John Hamilton Frazer (Diretor da escola de desenho da Universidade Politécnica de Hong-Kong), Stephen Gage (arquiteto), Marcos Novak (transarquiteto, artista e teórico), Christopher Romero (artista, arquiteto e desenhista) , Neil Spiller (arquiteto e diretor da escola de desenho da Bartlett da UCL de Londres), Lars Spuybroek (arquiteto e fundador da oficina de desenho digital NOX) e Paul Virilio (escritor e filósofo).

A essência

Com o passar dos meses, irei abordar a critatividade destes profetas do ciberespaço com os quais tenho algum contato, porém para começar lanço no ar uma afirmação de Marcus Novak sobre as crenças: "…vivemos no centro de um Renascimento Aquitetônico Global, estamos num momento em que os mais avançados e desafiantes edifícios não poderiam ser imaginados sem a ajuda digital". A pergunta é imediata, impressionantes edifícios sim, mas, são melhores? A questão a resolver, reside em utilizar toda essa potência digital não para impressionar, nem para desafiar, e sim, para criar mais beleza, uma arquitetura melhor, uma sociedade melhor. Essa é a Essência, e por muito que se empenhe nela, não é digital. Assim reside, um grande desafio. Nossos temores e nossas esperanças.

16 agosto 2006


ARQUITETURA VIRTUAL
http://www.asa-art.com/mayer/2.html

A palavra "virtual" surge de um termo pré-histórico, de uma língua extinta há milhares de anos: sua raiz é *wiros, que significava "homem". As transformações dessa palavra ao longo dos séculos parece, em algum sentido, iluminar algo da natureza das metamorfoses humanas.

O Latim transformou-a no primitivo vir, que significava "homem, marido, herói, guerreiro". De uma tal palavra, foi produzido virilis - virilidade, "coisa própria do homem". Também virtus - virtude, potencialidade, poder da alma. Vir também podia designar "magistrado" - aquele que tem a competência do julgamento. O Latim Escolástico introduziria, em tempos medievais, o virtualis - quem tem em si mesmo poder de fazer, de realizar algo. Cícero defendia que o virtus era para a alma aquilo que a saúde e a beleza seriam para o corpo. Para Santo Agostinho virtus era o uso correcto da livre escolha. Virtus, potencialidade e livre arbítrio. Em seu belíssimo De Magistro, Santo Agostinho praticamente revela o signo enquanto virtus - abrindo uma gigantesca passagem para o virtualis, que apareceria algum tempo depois. Para descrever Deus, ele chegou a afirmar que não haveria uma dualidade entre ser e não ser, mas uma totalidade; como se pudéssemos lembrar Lupasco e seu princípio do terceiro incluso. Este seria, certamente, a natureza primeira dos virtus Escolástico.

Para São Tomás de Aquino, virtus era o poder em sua máxima expressão - para alcançar Francis Bacon, tempos depois, para quem o conhecimento era o poder. Para Bacon, a virtude estava no conhecimento. Algo que, muito depois, viria a ser traduzido como "informação e poder" por Foucault. Virtus, conhecimento e comunicação. Tantas vezes compreendida como "ausente", como "realidade paralela", a revolução virtual na passagem do milénio representa uma profunda metamorfose.

"Arquitectura virtual" não é necessariamente aquela criada em computadores, nem é exclusivamente aquela feita para o ciberespaço. Pela primeira vez na história da humanidade, tomamos como nossas todas as tradições do planeta. Desintegramos fronteiras no espaço e no tempo. Passamos a assumir a condição de transnacionalidade, de transdiciplinaridade e de trans-sensorialidade.

A "matéria prima" da arquitectura não é mais exclusivamente um ethos local. Assim, as relações humanas saltaram da escala do automóvel - responsável pelo redesign da família no século XX - para a escala teleproxémica: partindo de Edward Hall para chegar à expressão cunhada por René Berger. O íntimo, o espaço humano, não mais tendo os media como extensão, mas amplificados por próteses inteligentes caracterizadas pelos sistemas de telecomunicação em tempo real - o distante tornado próximo, o próximo transportado à máxima distância, sem tempo, imediatamente.

O ethos local passou a dar lugar ao ethos planetário e, contrariamente ao que foi imaginado por muita gente, a homogeinização global não aconteceu. Questões como a ética foram lançadas a primeiro plano. Antigas línguas e culturas - como o Sânscrito, o Iidishe, o Catalão, povos indígenas Americanos - conheceram um formidável renascimento e exuberância. A escritas Linear-A e a Linear-B revelaram costumes perdidos. Por outras vias, não somente o Antigo Egipto, a Babilónia, a Índia ou a China - mas também os Astecas, os Maias, a cultura de Mali e tantos outros povos - tornaram-se uma herança comum a todos.

Mas essa escala não apenas provocou uma "explosão" no sentido das grandes medidas do tempo e do espaço. O nascimento da nanotecnologia foi o reflexo do mundo constituído por nano decisões e, por essa via, cada indivíduo revelou um universo informacional não linear, mais comumente conhecido como DNA. Em arquitectura, essa complexa rede - inicialmente temida por representar um novo movimento internacional - gerou exactamente o contrário: a emergência da invenção como signo primeiro dessa revolução. É como se, mergulhado no turbulento tecido das mais diversas singularidades, o avêsso do estereótipo produzisse uma cultura da criatividade.

Em um sistema de hipercomunicação o válido é o percurso, a trilha, o "plano de vôo" na informação - como se recuperásse o método iniciático de Osiris no Egipto Antigo. Isto é: o ser enciclopédico, forte na memorização, foi substituído pelo articulador, pela pessoa hábil na combinação, em efectuar novas relações, apta à invenção. Por outro lado, questões relacionadas ao Direito, ao crime, ao controlo e à vigilância emergem como fundamentais elementos, momentos instáveis, que também compõe esta nova arquitectura.

Outra observação: a arquitectura passa a estabelecer uma cena viva da crítica cultural, enquanto sistema não verbal, lógica ao nível da estructura - arte. Este foi o espírito deste Projecto Arquitectura Virtual, com a edição da Architécti, do cd-rom, da exposição no Centro Cultural Belém em Lisboa e este site na net. Pouco texto será encontrado - a atenção central, neste projecto, esteve sempre voltada à metamorfose do espaço e da representação, à mutação do universo não verbal.

Um projecto que não teria sido possível sem o uso intensivo da Internet - imagens e informação em tempo real, de diversas partes do planeta. Do Japão, Akio Hizume captura Fibonacci, a Grécia Antiga, os segredos maçónicos perfurando séculos. Com simples bambús Hizume elabora structuras dinâmicas complexas. Cria, entre as mais antigas tradições Japonesas e as tradições Ocidentais, todas as pontes, todas as redes, todas relações. Em Paris, Ammar Eloueini opera o processo. Em certo sentido resgatando Jules-Ettiene Marey, Eloueini utiliza recursos digitais como espécie de tradução dinâmica de tudo o que é processo - fluxo, topologia, orientação. Para ele, tudo é transformado em organismo vivo em permanente mutação - o que Hizume significa como o enterlaçar de culturas, tempos e espaços, em Eloueini é enfeixamento do processo em todas as suas faces, em todo lugar. No outro lado do planeta, Dennis Holloway submerge nas civilizações pré-históricas da América do Norte para - através de um intenso trabalho arqueológico - projectar uma nova idéia de espaço. Holloway quebra a barreira do tempo viajando através de civilizações perdidas que são reconstruídas dentro de ambientes virtuais - aprendendo seus segredos antes de terem sido apagados pela barbárie. Essencialmente, desde o início dos anos 80, meu trabalho tem sido compreender a formação plástica de patterns sinápticos à partir de inputs e outputs sensoriais - arquitectura enquanto inteligência viva. Um desafio que não implica somente uma abordagem transcultural, mas também uma outra, de natureza trans-sensorial. Voltando à França, Fiona Meadows e Frédéric Nantois desenvolvem, com a @rchimedia, um intenso trabalho de reflexão no exercício da arquitectura como meio não verbal de comunicação. Todas as culturas, todas as idades, todos os espaços e linguagens. Imediatamente, damos um novo salto ao Japão - Katsuhito Atake: suas estranhas e fascinantes estructuras mutantes revelam estratégias moleculares. Tudo em permanente transformação. Para Atake, matemática, estética, química, biologia e física são partes de uma mesma disciplina. Repentinamente, encontramos Lars Spuybroek, e a NOX, com sua arquitectura líquida - espaço feito de tocar, luzes, sons, cores, todos os sentidos organizados como fluído. Penetrar em um de seus projectos é como experimentar nosso próprio corpo, algo como um espelho trans-sensorial. Para encontrar a Archimation - uma empresa Alemã dedicada a transportar idéias para a realidade virtual. Como um interface, a Archimation não apenas recria completas paisagens virtuais para arquitectos de todo o mundo mas também cria ambientes virtuais para espaços públicos, que são experimentados por centenas de pessoas. Assim, retornamos aos Estados Unidos, onde encontramos Mark Lawton - na Construct Internet Design - que faz arquitectura para o ciberespaço: o espaço da cidade maravilhosamente e definitivamente transformado em fantasma para turistas. Espaço livre projectado em linhas e movimentos mentais - como se tivéssemos Merce Cunningham na arquitectura. De Columbia, Marcos Novak aparece à nossa frente. Criador do conceito "arquitectura líquida" utilizado por Lars Spuybroek, movendo-se da música à arquitectura - como Hizume, Atake, eu próprio e muitos outros - Novak utiliza algoritmos, originalmente criados para música, elaborando uma transarquitectura "líquida e navegável". Para chegar a Stephen Perrella, de Nova York. Com ele, arquitectura é uma profunda reflexão sobre a natureza da morfogénese. Ponto magnético, entre geometria e caos, a fronteira da fronteira. Dentro de todos esses trabalhos podemos encontrar de Turner a René Thom, de Catilus a John Cage, de Vyasa a Edgar Allan Poe. Como se uma afirmação de Henry Focillon em seu clássico A Vida das Formas pudesse dizer não de Turner, mas dessa nova abordagem: para a qual, "o mundo é uma instável combinação de fluídos, a forma é um clarão em movimento, uma mancha indefinida em um universo em fuga". Para lembrar Santo Agostinho - não mais ser ou não ser, mas simultaneamente ambos: ser e não ser. Virtualidade de um universo em permanente fuga, em permanente mutação. Dos mais variados pontos do planeta, os dados sensoriais são o que é relevante, a potencialidade de tudo, o enterlaçamento dos mais distantes lugares, tempos, culturas, átomos, os "planos de vôo" no meio da informação, o enfeixamento de fenómenos, a turbulenta combinação de diferentes disciplinas lembrando-nos o pré-histórico *wiros e nossa maravilhosa condição humana. É suficiente pensar na nova natureza do poder em face ao ciberespaço para imaginar a dimensão da metamorfose que incorpora em um simples coup des dés todo o percurso da humanidade.
emanuel dimas de melo pimenta . arquiteto, urbanista, fotógrafo e compositor / Lisboa Portugal

12 agosto 2006

VIDA SUSTENTÁVEL
"Importância da Engenharia e Arquitetura para o Mercado de "Commodities Ambientais"

Amyra El Khalili, economista, Presidente e Diretora de Operações da OSC CTA, Idealizadora e Fundadora do Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais, afirma que quando lidamos com meio ambiente, estamos tratando de assuntos que exigem uma série de especializações em função das peculiaridades de cada projeto.

Nos projetos em Commodities Ambientais, cujas matrizes são a água, energia, biodiversidade, madeira, minério, reciclagem e controle de emissão de poluentes (água, solo e ar), será fundamental a multidicisplinaridade para que os economistas possam desenvolver ferramentas e estruturar projetos econômico- financeiros de acordo com as necessidades de cada setor.

Existem várias oportunidades de trabalho que se abrem a partir da formação deste novo mercado, sendo necessário treinar profissionais para exercer atividades em: a) Projeto e Implementação; b) Monitoramento; c) Avaliação e Perícia; d) Auditoria e Certificação.

O objetivo do "Mercado de Commodities Ambientais" é abrir o mercado de trabalho para as comunidades através da produtividade agro-ambiental, agro-florestal, industrial, de comércio e serviços com planejamento urbano e sócio- econômico, estimulando a migração da população das grandes cidades para as cidades do interior, destacando a importância da agricultura sustentável e o ordenamento da construção civil em harmonia com o meio ambiente.

A participação dos profissionais de engenharia e arquitetura no fomento e regulamentação deste novo mercado em conjunto com outros conselhos profissionais classistas é fundamental, uma vez que a conscientização ambiental não acompanha a degradação do meio ambiente, esta um reflexo da degradação social e da desumanização do capital.

Não há como preservar o meio ambiente sem preservarmos em primeiro lugar o mercado de trabalho para todos.

mais...http://www.marica.com.br/2005/0606leitores.htm

01 agosto 2006

VIDA SUSTENTÁVEL
CONSUMO RESPONSÁVEL
Manual Sobre a Construção e Instalação do
Aquecedor Solar Composto de Embalagens Descartáveis







(Lixo Vira Água Quente)

Um sistema barato que, além de economizar energia elétrica, ainda dá uma finalidade útil para objetos que iriam ser descartados.

O sistema se assemelha ao chamado termo-sifão, em que a mesma caixa d'água acumula água quente (em cima) e água fria (em baixo). Por isso, através de um misturador, é possível utilizar água nas duas temperaturas, e regular se o banho será quente, morno ou frio.

Elaborado por: José Alcino Alano e Família
Cidade: Tubarão - Santa Catarina
e-mail : josealcinoalano@ibest.com.br

Para baixar ou imprimir este manual, acessem: http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.br/manual.htm

22 julho 2006

consciência
casaclara limpeza energética do ambiente construído



O ser humano é um ser energético que funciona em diferentes dimensões de energia: a energia condensada que é seu corpo físico, a eletricidade que corre pelos seus neurônios, os campos magnéticos e vários outros campos de energia que ele produz e que interagem entre si, como a energia das emoções, da atividade mental, a energia anímica, a energia da libido...

Cada indivíduo é um catalizador das vibrações que gera, que armazena, que amplifica, que irradia. Quanto mais angústias, frustrações, medos este ser vibrar, mais estará se prendendo vibracionalmente nesta freqüência.

Ao contrário, ao descristalizar esses padrões energéticos e alterar suas freqüências para uma vibração mais harmoniosa, mais criativa, mais alegre e positiva, seu campo vibracional se alterará, gerando um campo de força que entrará em ressonância cada vez mais com estes atributos, contribuindo para amplificá-los.

O ambiente construído funciona como uma concha onde se armazena a energia diariamente gerada e mantida pelos seus ocupantes. A qualidade vibracional do ambiente será influenciada por diversos fatores, porém fundamentalmente será ‘construída’ pela qualidade vibracional da energia de seus usuários.
É fácil perceber que uma casa de arte, um museu, uma igreja, um hospital, diferem entre si na qualidade vibracional ali presente em cada uma destas edificações, em função da repetição de padrões energéticos que se cristalizam de maneiras específicas e se mantém por esta mesma repetição.

Nas residências, nas empresas, é comum, da mesma forma, serem estabelecidos padrões energéticos que muitas vezes precisam ser modificados, rompidos, saturados de outras informações, de maneira a poderem vibrar de forma diferente, mais harmônica, mais clara... esta é a proposta da casaclara: clarear os ambientes, a partir da mudança vibracional de seus próprios ocupantes, auxiliados pela introdução no espaço físico de elementos que poderão contribuir para tais modificações.
casaclara@arquiteturaorganica.com.br
mais detalhes...


arquitetura orgânica visa formas, expressões e estruturas dinâmicas, centra a atenção do projeto no Homem e suas necessidades de desenvolvimento...
ao@arquiteturaorganica.com.br


09 julho 2006

criação













LIBERTY SCIENCE CENTER, NJ

VITAL SIGNS é uma instalação interativa desenhada para disseminar notícias sobre ciência para visitantes do museu. Uma tira continua e permeável de leds intermeados com projeções permitiriam aos visitantes ver informação fluida, de todos os lados do átrio....
È bem interessante!Veja os vídeos em....http://www.narchitects.com/frameset-LSC.htm

25 junho 2006

nanocampo
ESTRUTURAS AUTORENOVÁVEIS
E AMBIENTES AUTO CRIATIVOS
www.itaucultural.org.br

Há várias formas de ver o nanofenômeno. A visão popular é a proposta por Arthur Drexler, que forneceu um entendimento mecanicista e materialista de seu potencial. Suas idéias desafiadoras de nanoengenharia e ciência de materiais prometem nanobots ("nanorobôs") autoduplicáveis, estruturas auto-renováveis e ambientes autocriativos, trabalhando dentro do corpo, dentro do seu ambiente e no espaço sideral. A robótica molecular, a construção posicional e a auto-organização sugerem possibilidades fascinantes para construir novos materiais, fabricar nanomáquinas e criar os tijolos fundamentais gerais da natureza com qualquer configuração que desejemos. Entretanto, há o perigo de que os resultados, mesmo quando sendo benéficos em aspectos médicos, sociais e de engenharia, possam ser espiritualmente vazios e, como tais, acabem exacerbando o excesso de materialismo de nossa época, em lugar de aliviá-lo. Na medicina, por exemplo, há a esperança de que entidades artificiais possam identificar ou prever o colapso dos sistemas vivos e auxiliar os organismos em deterioração, embora algumas pessoas acreditem que essa visão viola o nosso entendimento do corpo como um campo holístico que une mente e corpo. Quando se vê o corpo como nada além de uma coletânea material de átomos, pode fazer sentido aplicar uma estratégia materialista de conserto. Mas o organismo vivo é infinitamente mais complexo do que o modelo ciborgue, não importa quão complexo ele seja. Desenvolvimentos na biofísica corroboram esta visão: átomos e moléculas não podem ser independentes do contexto.

mais...http://www.anna.i5.com.br/arte%20do%20espírito.doc
para aprofundar....
'CLOTHING EARTH WITH A MIND
THE ADMIRABLE SEMIOSIS OF LIVING SYSTEMS'

Keywords:
Protosemiosis, micro-gravity, nano-technology, admirableness, change of habits
Abstract:
Within the perspective of this project, Art, as science, has its own operating principles and premises, with equal conditions to the other sciences including the natural sciences, such as biochemistry, nanotechnology, space sciences and cosmology, with which it enters into a direct dialogue. The artist, on making use of these apparatuses and procedures, and even these sciences’ interest nuclei, does so imbued with aesthetic aims and artistic operations, and not with its objective, experimental premises.In cosmological terms, the planet is a powerful nucleus of gravitational attraction. The micro-gravitational environment is a fundamental condition for developing the experiment, with the aim of establishing parallels between elementary conditions that are conducive to visualizing protosemioses, and the conditions in which complex habits (full semioses) develop throughout evolutionary history and particularly characterize the biological systems that are directly linked to the gravitational conditions of the planet’s surface. The relationship between micro-gravity and the pure/simple form of protosemiosis and the relationship between gravity on Earth and the complex forms of biological semioses raises a fundamental question as to the nature of mind and matter.


The organism Aequorea victoria discharging the fluorescent protein GFP

Colonies of bacteria discharging the protein GFP

Schematic Model of Leucine Zipper.

The Project aims to discharge the GFPs (Green Fluorecent Protein) which show different emissions and thus allow differentiated detection on a solid support. The GFPs will be discharged in fusion with protein dominions that have a known involvement in dimerism of regulatory transcription factors. The dominions to be used will be those of the “Leucine Zipper”.

The proteins from the Zipper-GFP fusion are exuded in E. coli, purified and placed on a solid support (glass microscope slide covers and nylon membranes). It is hoped that a contact will be established through the formation of heterodimers caused by the Leucine Zippers, resulting in different emission standards that can be detected microscopically and make up a sort of biochemical palette.

3d model of leucine zippper connected with GFP protein

José Wagner Garcia
Architect, media and Space Artist
EDUCATION
School of Architecture and Urbanism (fauusp) 1978
School of Arts and Design (FAAP) 1982
School of Arts and Communication (ECA) 1987
Fellow Center for Advanced Visual Studies MIT

mais...http://www.itaucultural.org.br/invencao/apri.htm
FUTUROLOGIA
ARQUITETURA CAPAZ DE SE AUTO ORGANIZAR?

Roy Ascott é um líder no campo da arte, tecnologia e pesquisa da consciência. Seus projetos telemáticos foram apresentados no em eventos como o Ars Electronica, a Bienal de Veneza e Museu de Arte Moderna de Paris.Seu trabalho teórico é amplamente publicado em muitos idiomas. Ele é o Diretor do CAiiA-STAR, um centro integrativo de pesquisa ancorado na University of Wales College, Newport e na Universidade de Plymouth, coordenando pesquisadores na Europa, Américas e Oriente.

Para Roy Ascott a arte dos próximos 30 anos será a arte da consciência. Mas uma consciência dupla, uma mente aberta à ciberpercepção. Ascott usa o termo technoetic, que significa consciência + tecnologia. Ele engloba o antigo e o moderno, o espiritual e o artificial, o cósmico e o cultural. O corpo humano e os seres artificiais passam a ter um habitat em comum. É o desenvolvimento pós biológico. Uma troca entre o humano e o eletrônico, a moistmedia (mídia úmida).

E com o surgimento desta nova realidade torna-se necessário um novo meio, uma nova arquitetura. Uma arquitetura onde o que importa não é o que sentimos sobre os lugares, mas o que os lugares sentem por nós, não o que as construções parecem para nós, mas o que nós parecemos para elas. Uma arquitetura capaz de se auto organizar, de se auto restaurar e até de perceber quais reformas são necessárias.

Pode-se questionar se este processo não fará com que o ser humano perca sua identidade e seu significado. Há uma preocupação em estar envolvido no nosso processo de desenvolvimento e tanto a identidade como o significado podem ser nossa criação.A ciberpercepção nos permitirá entrar nos mundos interior e exterior de maneira profunda e rica, muito mais que através dos nossos sensos naturais. É possível estabelecer paralelos entre estes dois mundos.

Roy Ascott, diretor do CAiiA-STAR (trabalho colaborativo em artes interativas), está propondo em suas últimas palestras o surgimento de uma nova cultura planetária tecnoética, baseada em 3 "V-Realidades": a Validadal, a Virtual, e a Vegetal.

"Nosso foco é Arte, a tecnologia e a consciência, de onde uma cultura planetária tecnoética poderia emergir baseada em 3 RVs: Realidade Validada: abrangendo a tecnologia mecânica em um prosaico mundo Newtoniano; Realidade Virtual: abrangendo tecnologia digital e interativa em um mundo de imersão telemática; Realidade Vegetal: abrandendo a tecnologia das plantas psicoativas em um mundo espiritual enteogênico. Para essa finalidade, são necessárias pesquisas transdisciplinares e colaborativas para que ferramentas de aprendizado e produtividade inteiramente novas possam surgir. Em nossa busca de um paradigma interativo, CAiiA-STAR e o Planetary Collegium são as respostas iniciais para esta necessidade."(Planetary Technoetics: art, technology and consciousness.)
Muito interessante...

mais...
http://www.unb.br/vis/lvpa/xmantic/roy2.htm
http://mitpress2.mit.edu/e-journals/Leonardo/isast/spec.projects/planetcollegium/ascott.html

22 junho 2006

vida sustentável













ARCOLOGIA . Paolo Soleri

O conceito de habitats humanos ecológicos foi introduzido por Paolo Soleri no final dos anos 60, explorando a alternativa de desenvolvimento urbano para a idade da crise ambiental.

“Na natureza, quando um organismo se desenvolve, ele aumenta em complexidade e também torna-se um sistema mais compacto, miniaturizado. Similarmente, uma cidade deveria funcionar como um sistema vivo. Arcologia _ Arquitetura e Ecologia como um processo integral, é capaz de demonstrar respostas positivas a muitos problemas da civilização urbanizada, população, poluição, esgotamento de energia e recursos naturais, escassez de alimento e qualidade de vida. Arcologia reconhece a necessidade de radical reorganização da alastrante paisagem urbana em cidades densas, integradas, tridimensionais para suportar as complexas atividade que sustentam a cultura humana. A cidade é um instrumento necessário para a evolução da humanidade.” Paolo Soleri

A Arcologia procura dar corpo à “Lean Alternative (Alternativa Magra)” indo do hiper consumismo e desperdício para um design de cidade mais frugal, eficiente e inteligente.


A teoria da Arcologia sustenta que esta “magreza” é obtida somente a partir da miniaturização intrínseca do efeito urbano, a interação complexa entre as diversas entidades e organismos que marcam sistemas saudáveis tanto no mundo natural como em toda cidade de sucesso e culturalmente significante na história.

mais...
http://www.arcosanti.org/theory/arcology/intro.html


06 junho 2006

futurologia
NANO ARQUITETURA Uma incrível experiência:







A arquitetura do nano se apresenta
entre o espaço da Galeria Boone e o imersivo entorno criado pelas instalações. Trabalhando entre as alternativas de escalas e dimensões do mapa mundi e estruturas nano moleculares do Dymaxion de Buckminster Fuller, a exibição começa no lobby com uma superfície tridimensional dobrada, que introduz os visitantes para a galeria.
Dentro da galeria, as superfícies dobradas _ desenvolvidas a partir de primitivas geometrias até a projetada buckyball_ criam layers interligados de “células” e “espaços sensoriais" fechados e semi-fechados. Estes espaços físicos transformam a galeria com tactilidade espacial, atuando como um umbral para transportar a experiência do visitante da escala antropomórfica para a escala nano. Mais do que formar um contexto para arte numa exibição tradicional, a arquitetura do nano forma ativamente uma sinergia com a exibição e o visitante da galeria.

INNER CELL / CÉLULA CENTRAL
Toda vida como a conhecemos, exceto pelos vírus, é baseada na menor unidade viva _ a célula. Capaz de auto sustentar a existência e a replicação, a célula inspira diretamente o espaço central da NANO exibição.
A arquitetura de espirais em direção à Célula Central, o centro da exibição, funciona como uma analogia com o espaço nano. O ambiente interior da célula provoca uma mudança nas sensações do visitante, complicando a percepção corporal e a compreensão de escala.
Técnicas de computadores penetrantes (Câmaras móveis, robôs de piso, múltiplas projeções, som focalizado) criam um ambiente imersivo que extrai a química entre os visitantes humanos, os robôs exibidos, e as representações moleculares. No interior da célula, os visitantes experimentam com uma projeção em larga escala das buckyballs programadas para responder ao toque da sombra do visitante. Ações sutis afetam as buckyballs, replicando comportamentos atômicos.

Esta célula espacial virtual e metafórica provoca os visitantes à descoberta através do engajamento físico, a aprender pelo sentir. Os visitantes podem experienciar o ato de manipular átomos e incontáveis efeitos de seus movimentos corporais no espaço ao redor. Movimentos físicos disparam reações da ambiente da Célula, criando “ondas gravitacionais” no piso e ajustando efeitos sonoros. Tudo dentro do espaço responde ao toque e de tal modo encoraja experiências de aprender e descobrir.

SOM:
A característica principal do som na célula central é um profundo pulsante baixo. O coração da instalação. As buckyballs interativas projetadas nas paredes da célula, emitem um som que estimula a baixa freqüência. O som ambiente imerge o visitante
no mundo NANO.
mais...
ESPAÇOS SENSORIAIS / MANIPULAÇÕES ATÔMICAS / OLHANDO DENTRO DE FORA
NANO MANDALAS / CORPOS FLUÍDOS...http://nano.arts.ucla.edu/



04 junho 2006

futurologia
metrópoles beduínas
cidades que (literalmente) andam: fantasia ou realidade?

A diferença entre os trabalhadores que concentram atividades produtivas em torno de suas habitações e os povos coletores em constante migração é um dos dualismos mais analisados da filosofia universal. Apesar do estabelecimento inelutável das cidades modernas, o nomadismo tem sido recuperado e reedificado, e não o contrário. Mais do que uma simples invenção de artistas e arquitetos, a idéia de avivar as cidades, tornado-as elas próprias nômades, vem se destacando da fantasia e adquirindo, literalmente, características reais. Apesar dos exemplos esparsos, é possível construir uma narrativa que se inicia com um castelo encantado munido com garras mecânicas, trafega pelas idéias de um grupo de arquitetos visionários da década de 60 e termina numa moderna estação polar construída sobre esquis. Em um futuro não muito distante, as "cidades que caminham" não serão mais fruto da imaginação fértil de arquitetos radicais e sim a realização definitiva da autonomia urbana. Guilherme Kujawski
cibercultura
somos todos redes móveis
Se existe algo que tem se disseminado mais do que as novas tecnologias nos últimos anos, são livros sobre as novas tecnologias. Seja elogiando, seja criticando, esses livros concorrem cabeça-a-cabeça com livros de auto-ajuda nas prateleiras das livrarias. Para usar a famosa classificação de Umberto Eco, nem apocalípticos nem integrados querem ficar de fora da discussão.

Isso está gerando uma grande quantidade de material redundante e que já chega obsoleto às livrarias, mas por outro lado tem nos presenteado periodicamente com algumas análises lúcidas da vida conectada no início do século vinte e um. "Me ++" é uma dessas análises que fazem a diferença.

Escrito por William J. Mitchell - professor de Arquitetura, Artes e Ciências Midiáticas, Reitor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT e autor de "City of Bits", onde analisava a relação da Internet com o espaço urbano - "Me ++" leva suas considerações um passo além e amplia o espectro para a figura do ser humano. Como viver num mundo onde as tecnologias já estão efetivamente mudando códigos e políticas no cotidiano?


Não se trata, contudo, de mais um elogio deslavado aos PCs, GPS, PDAs e outros acrônimos fundamentais. Mitchell parte do Humano com H maiúsculo e o transforma num Eu (Me) com algo a mais (representado pelos dois sinais de plus), partindo do princípio de que consistimos "de um núcleo biológico cercado por sistemas construídos e estendido por meio de fronteiras e redes". As fronteiras, segundo ele, definem um espaço de invólucros e lugares, ao passo que as redes estabelecem um espaço de vínculos e fluxos.
...
Nesse caldo pós-moderno de livros sobre tecnologias digitais, "Me ++" se destaca de forma maciça porém elegante, como uma arcologia de Paolo Soleri.
Fábio Fernandes
mais...http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2012&cd_materia=603
vida sustentável

Vigas I com alma de OSB







alternativa para a execução da cobertura da quadra
A solução para a cobertura do novo anexo foi o uso de telha ondulada de aço galvanizado e forro de OSB formando um sistema tipo sanduíche com isolamento termo - acústico em lã de rocha, apoiado sobre vigas i com alma de OSB e treliças em pinus tratado cujas peças são unidas por chapas metálicas dentadas. As treliças vencem vãos de 9,5 m e as vigas I de OSB vencem vãos de aproximadamente 7 m. A estrutura da cobertura apoia-se - solidarizada através de ligações metálicas - numa viga de concreto contínua, embutida nas paredes de alvenaria laterais do edifício.












mais...http://www.portalosb.com.br/default.asp?codObjeto=203&codPertence=7203&ver=template

01 junho 2006

criação
ANDY WARHOL




















Através de uma vida de trabalho criativo envolvendo pinturas, filmes, desenhos, produção de música, escultura e trabalho comercial, Andy Warhol manteve um link relevante e vital com o presente emergente. O Departamento de Educação do Museu Andy Warhol toma esta relevância e vitalidade como sua pedra de toque, abraçando atividades criativas, experimentação, colaboração e documentação que caracterizaram a arte e a vida de Warhol quando nos esforçamos para desempenhar um papel vital na vida da comunidade de Pittsburgh e mais além.
Programas de educação e pessoal específico, servem como catalizadores para estabelecer conexões entre visitantes de todas as idades e a arte, as idéias e recursos do Museu Andy Warhol. Todos os programas sõa desenvolvidos por Artistas/Educadores como parte de uma estratégia educacional que foca no trabalho com a prática de artistas como educadores e colaboradores em todos os aspectos da criação e implementação do programa.
Programas e estratégias interpretativas têm o alvo de estimular a indagação e apoiar e celebrar o interesse criativo dos indivíduos e comunidades.

 
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