29 agosto 2006

20 agosto 2006

CONHECIMENTO
5O BLOGS DE CIÊNCIA POPULAR










Blogs escritos por cientistas estão tornando-se populares.
http://www.nature.com/news/2006/060703/multimedia/50_science_blogs.html

17 agosto 2006

CIBERCULTURA
MARCOS NOVAK
Eversão e Transmodernidade

Marcos Novak apresentou três conceitos principais que surgem a partir do desenvolvimento da tecnologia: arquitetura líquida, eversão e trans.A arquitetura líquida é equivalente ao conceito de Roy Ascott de technoetic. Uma arquitetura líquida, mutável. Prédios que se movem, que reagem ao meio. As comunidades virtuais mudaram a idéia de cidades. Elas são megacidades de comunicação sem fronteiras.Eversão é um conceito paralelo a imersão. As informações e o aspecto virtual vêm para o mundo natural. É quando passamos a pensar no que está além das artes eletrônicas.Trans significa transformação, todas as formas de mudança. E a transformação faz parte da modernidade. Assim como na technoetic as diversas áreas convergem, se aproximam para criar a nova realidade, o conceito trans também implica na fusão dessas áreas.

ENTREVISTA COM MARCOS NOVAK (em inglês)http://www.mat.ucsb.edu/~marcos/Centrifuge_Site/MainFrameSet.html

Space is no longer innocent. Under the impact of science and technology, ordinary space has become just a subset of a composite "newspace" that interweaves local, remote, telepresent, interactivated, and virtual spacetime into the new spatial continuum that is the focus of emerging transarchitectures. Physically, this installation consists of four interrelated parts : a) a large scale video projection of liquid forms derived from mathematical explorations of virtuality ; b) a physical model captured from the fluctuating projected virtual forms ; c) a sensor-created, invisible, interactive sculptural form, and ; d) a generative, interactive soundscape that weaves the previous three together. The video projection consists entirely of liquid, animated mathematical forms derived from the manipulation of mathematical fields. Various kinds are shown in rapid succession. An interactive, generative musical algorithm drives the video, intercutting among various sources at a high rate, producing a large number of new variants by multiplexing the sources in time. Each strand of video is thought of as a separate reality, and the rapid intercutting suggests the coexistence of multiple superimposed realities in the same instance. The rapid flickering tests the edge of our temporal perception, while the emergence of forms that are not in the source materials questions our familiar notions of objectivity. The physical component of the installation is a static form derived from the mathematical fields presented in the video portion. Captured from the perpetual flux of virtuality, this form has been built using LOM (laminated object manufacturing), a rapid prototyping process that builds forms directly from computer models by layering thousands of sheets of laser-cut paper. The resulting form has a dual personality : its geometry retains the character of its virtual origins, but its materiality is that of carved and polished wood. It is at once an anticipation of a static architecture derived from virtuality, and a premonition of a built dynamic, liquid architecture in which buildings actually move. The invisible component of the installation is implemented as a sensor field created by an infra-red sensor-and-lens apparatus. The sensor-and-lens creates a distinct shape in space that, although invisible to the human eye, can be monitored and can yield information to the computer. When one reaches into this shape, a stream of numbers reports exactly how far into the shape one extending. This information is, in turn, fed into the musical algorithms that generate the soundscape surrounding the whole piece, altering them. If one pays attention to the sound it is possible to feel, synaesthetically, the shape of the invisible form, reversing all our ordinary expectations of sculpture and architecture. Retinality is replaced by presence and voyeurism is replaced by intimate hypertactility. This piece investigates the axis between perception and materiality, connecting the two with interactivity. It explores the idea of multiple and multiplexed time in a way that tests the limits of temporal perception, and captures a single physical form from the numerous fluctuating virtual ones. The resulting object looks and feels like a heavy carved wood piece, at quite a contrast with both the virtual forms and with the sensorcreated invisible form, that, in turn, acts as an interface to the interactive/generative musical algorithms that drive the virtual forms and create the temporal multiplexing, closing the circle. Both the idea of an invisible architecture/sculpture and the idea of multiplexed time hint at the existence of other realities besides the usual retinal one. The multiplexing of time is particularly cinematic, but in an unprecedented manner : it involves interweaving numerous segments of film or animation under algorithmic control as fast as possible, in a way that allows the viewer not only to see several "films" at once, but also to begin to see sequences that do not exist in the original materials and are simply fabricated by perception. The word "films" is in quotes because, in it's fullest form, the separate strands would not be filmed or animated but would be computed in realtime, driven by algorithms and controlled by sensors. The investigation of multiple time is also the natural extension of my ongoing explorations of fields, non-Euclidean and trans-Euclidean spaces, and the derivation of architecture based on four-or-more spatial dimensions. The aspects of this installation that are here presented as nearly separate components, will in subsequent installations be brought closer and closer together, until they cannot be distinguished one from the other. New realities require new vocabularies. I have coined the terms liquid architectures, transarchitectures, eversion, transmodernity, and others to begin to articulate the new conditions that we encounter on our journey to virtuality. In this sense, the overall work is an instance of transarchitectures ; the phenomena it explores belong to the idea of "eversion," the casting out of the virtual onto the actual, a concept that is the natural complement to the idea of "immersion" ; and the work is offered as an artifact of the cultural outlook of transmodernity.



Marcos Novak



O CIBERESPAÇO E A ARQUITETURA
UMA OBSERVAÇÃO DA FILOSOFIA ARQUITETÔNICA DIGITAL
Jorge Alonso Rodríguez
http://www.rizoma.net/interna.php?id=135&secao=anarquitextura



O termo ciberespaço surgiu aproximadamente no meio da idade digital, nos arredores dos anos 80 quando um senhor chamado William Gibson o menciona em seu livro "Neuromancer", novela de ficção científica e refere-se claro da cultura digital. É um conceito relativamente novo, porém já experimentado por veteranos digitais e cada vez mais utilizado.
Velocidade

Suas possibilidades arquitetônicas na época, sem dúvida, não eram tão visíveis quanto a que hoje observamos. A palavra "cyber" aplica-se a qualquer processo na qual, o resultado final tenha por ajuda um microprocessador a serviço de alguma atividade pensada pelo homem, isto é, seu movimento. Não é estranho que atualmente, termos como cibermedicina e ciberantropologia se mesclem como uma coisa só.A velocidade no progresso tecnológico é crucial para entender a noção de ciberespaço. Toda a maquinaria digital de criação arquitetônica -computadores, programas, accessórios,…- triplicam sua potência e isto integra os meios, não somente as explorações na arquitetura, mas também da sociedade inteira. Assim aparece no ciberespaço, real e virtual, uma cibersociedade apoiada como um desdobramento da realidade.

Novos parâmetros

Na arquitetura, o contínuo avanço da tecnologia e um posterior desenvolvimento do ciberespaço como conceito filosófico, criaram-se processos arquitetônicos cada vez mais fragmentados e abstratos. É algo similar a uma explosão e que vai além das possibilidades de conversão para valores fixos ou necessários. Há arquitetos como do estúdio NOX e Marcos Novak que desenham e criam no ciberespaço conscientes de que o momento é único e brutal, de que o presente-futuro da Arquitetura é poderoso, imediato e novo. Estou falando de criadores que estão definindo novos parâmetros na Arquitetura e que todos devemos estar dispostos a discutir e abordar esse tema. Alguns dos quais, são sobre a Morfologia Tipológica, a Ciberantropología e a Complexidade Algorítmica (não será isso a geometria líquida?). Tudo isto está em uma Revolução da Informática impossível de parar, da qual eles também se consideram fundadores e que está fazendo desaparecer todas as barreiras e criando um novo e infinito universo arquitetônico global, uma nova sociedade. O ciberespaço e a transarquitetura são conceitos empregados em uma nova filosofia arquitetônica digital, que se trabalha com novas e emergentes investigações sobre massa, formas, volumes e construções de um espaço tecnologicamente avançados (=ciberespaço). São entornos virtuais que constituem espaços autônomos e arquitetônicos e que, por outro lado, internet se lança como um novo campo de amplitude sem precedentes, transurbano e abertamente público.

Crenças

Alguns destes novos "filósofos digitais" e dotados de grandes conteúdos de imaginação, são Arakawa e Madeline Gins (artistas e teóricos) , o Dr. Rachel Armstrong (escritor, apresentador de TV, produtor multimídia e médico), Karl S. Chu (monge budista, músico e arquiteto), Proff. John Hamilton Frazer (Diretor da escola de desenho da Universidade Politécnica de Hong-Kong), Stephen Gage (arquiteto), Marcos Novak (transarquiteto, artista e teórico), Christopher Romero (artista, arquiteto e desenhista) , Neil Spiller (arquiteto e diretor da escola de desenho da Bartlett da UCL de Londres), Lars Spuybroek (arquiteto e fundador da oficina de desenho digital NOX) e Paul Virilio (escritor e filósofo).

A essência

Com o passar dos meses, irei abordar a critatividade destes profetas do ciberespaço com os quais tenho algum contato, porém para começar lanço no ar uma afirmação de Marcus Novak sobre as crenças: "…vivemos no centro de um Renascimento Aquitetônico Global, estamos num momento em que os mais avançados e desafiantes edifícios não poderiam ser imaginados sem a ajuda digital". A pergunta é imediata, impressionantes edifícios sim, mas, são melhores? A questão a resolver, reside em utilizar toda essa potência digital não para impressionar, nem para desafiar, e sim, para criar mais beleza, uma arquitetura melhor, uma sociedade melhor. Essa é a Essência, e por muito que se empenhe nela, não é digital. Assim reside, um grande desafio. Nossos temores e nossas esperanças.

16 agosto 2006


ARQUITETURA VIRTUAL
http://www.asa-art.com/mayer/2.html

A palavra "virtual" surge de um termo pré-histórico, de uma língua extinta há milhares de anos: sua raiz é *wiros, que significava "homem". As transformações dessa palavra ao longo dos séculos parece, em algum sentido, iluminar algo da natureza das metamorfoses humanas.

O Latim transformou-a no primitivo vir, que significava "homem, marido, herói, guerreiro". De uma tal palavra, foi produzido virilis - virilidade, "coisa própria do homem". Também virtus - virtude, potencialidade, poder da alma. Vir também podia designar "magistrado" - aquele que tem a competência do julgamento. O Latim Escolástico introduziria, em tempos medievais, o virtualis - quem tem em si mesmo poder de fazer, de realizar algo. Cícero defendia que o virtus era para a alma aquilo que a saúde e a beleza seriam para o corpo. Para Santo Agostinho virtus era o uso correcto da livre escolha. Virtus, potencialidade e livre arbítrio. Em seu belíssimo De Magistro, Santo Agostinho praticamente revela o signo enquanto virtus - abrindo uma gigantesca passagem para o virtualis, que apareceria algum tempo depois. Para descrever Deus, ele chegou a afirmar que não haveria uma dualidade entre ser e não ser, mas uma totalidade; como se pudéssemos lembrar Lupasco e seu princípio do terceiro incluso. Este seria, certamente, a natureza primeira dos virtus Escolástico.

Para São Tomás de Aquino, virtus era o poder em sua máxima expressão - para alcançar Francis Bacon, tempos depois, para quem o conhecimento era o poder. Para Bacon, a virtude estava no conhecimento. Algo que, muito depois, viria a ser traduzido como "informação e poder" por Foucault. Virtus, conhecimento e comunicação. Tantas vezes compreendida como "ausente", como "realidade paralela", a revolução virtual na passagem do milénio representa uma profunda metamorfose.

"Arquitectura virtual" não é necessariamente aquela criada em computadores, nem é exclusivamente aquela feita para o ciberespaço. Pela primeira vez na história da humanidade, tomamos como nossas todas as tradições do planeta. Desintegramos fronteiras no espaço e no tempo. Passamos a assumir a condição de transnacionalidade, de transdiciplinaridade e de trans-sensorialidade.

A "matéria prima" da arquitectura não é mais exclusivamente um ethos local. Assim, as relações humanas saltaram da escala do automóvel - responsável pelo redesign da família no século XX - para a escala teleproxémica: partindo de Edward Hall para chegar à expressão cunhada por René Berger. O íntimo, o espaço humano, não mais tendo os media como extensão, mas amplificados por próteses inteligentes caracterizadas pelos sistemas de telecomunicação em tempo real - o distante tornado próximo, o próximo transportado à máxima distância, sem tempo, imediatamente.

O ethos local passou a dar lugar ao ethos planetário e, contrariamente ao que foi imaginado por muita gente, a homogeinização global não aconteceu. Questões como a ética foram lançadas a primeiro plano. Antigas línguas e culturas - como o Sânscrito, o Iidishe, o Catalão, povos indígenas Americanos - conheceram um formidável renascimento e exuberância. A escritas Linear-A e a Linear-B revelaram costumes perdidos. Por outras vias, não somente o Antigo Egipto, a Babilónia, a Índia ou a China - mas também os Astecas, os Maias, a cultura de Mali e tantos outros povos - tornaram-se uma herança comum a todos.

Mas essa escala não apenas provocou uma "explosão" no sentido das grandes medidas do tempo e do espaço. O nascimento da nanotecnologia foi o reflexo do mundo constituído por nano decisões e, por essa via, cada indivíduo revelou um universo informacional não linear, mais comumente conhecido como DNA. Em arquitectura, essa complexa rede - inicialmente temida por representar um novo movimento internacional - gerou exactamente o contrário: a emergência da invenção como signo primeiro dessa revolução. É como se, mergulhado no turbulento tecido das mais diversas singularidades, o avêsso do estereótipo produzisse uma cultura da criatividade.

Em um sistema de hipercomunicação o válido é o percurso, a trilha, o "plano de vôo" na informação - como se recuperásse o método iniciático de Osiris no Egipto Antigo. Isto é: o ser enciclopédico, forte na memorização, foi substituído pelo articulador, pela pessoa hábil na combinação, em efectuar novas relações, apta à invenção. Por outro lado, questões relacionadas ao Direito, ao crime, ao controlo e à vigilância emergem como fundamentais elementos, momentos instáveis, que também compõe esta nova arquitectura.

Outra observação: a arquitectura passa a estabelecer uma cena viva da crítica cultural, enquanto sistema não verbal, lógica ao nível da estructura - arte. Este foi o espírito deste Projecto Arquitectura Virtual, com a edição da Architécti, do cd-rom, da exposição no Centro Cultural Belém em Lisboa e este site na net. Pouco texto será encontrado - a atenção central, neste projecto, esteve sempre voltada à metamorfose do espaço e da representação, à mutação do universo não verbal.

Um projecto que não teria sido possível sem o uso intensivo da Internet - imagens e informação em tempo real, de diversas partes do planeta. Do Japão, Akio Hizume captura Fibonacci, a Grécia Antiga, os segredos maçónicos perfurando séculos. Com simples bambús Hizume elabora structuras dinâmicas complexas. Cria, entre as mais antigas tradições Japonesas e as tradições Ocidentais, todas as pontes, todas as redes, todas relações. Em Paris, Ammar Eloueini opera o processo. Em certo sentido resgatando Jules-Ettiene Marey, Eloueini utiliza recursos digitais como espécie de tradução dinâmica de tudo o que é processo - fluxo, topologia, orientação. Para ele, tudo é transformado em organismo vivo em permanente mutação - o que Hizume significa como o enterlaçar de culturas, tempos e espaços, em Eloueini é enfeixamento do processo em todas as suas faces, em todo lugar. No outro lado do planeta, Dennis Holloway submerge nas civilizações pré-históricas da América do Norte para - através de um intenso trabalho arqueológico - projectar uma nova idéia de espaço. Holloway quebra a barreira do tempo viajando através de civilizações perdidas que são reconstruídas dentro de ambientes virtuais - aprendendo seus segredos antes de terem sido apagados pela barbárie. Essencialmente, desde o início dos anos 80, meu trabalho tem sido compreender a formação plástica de patterns sinápticos à partir de inputs e outputs sensoriais - arquitectura enquanto inteligência viva. Um desafio que não implica somente uma abordagem transcultural, mas também uma outra, de natureza trans-sensorial. Voltando à França, Fiona Meadows e Frédéric Nantois desenvolvem, com a @rchimedia, um intenso trabalho de reflexão no exercício da arquitectura como meio não verbal de comunicação. Todas as culturas, todas as idades, todos os espaços e linguagens. Imediatamente, damos um novo salto ao Japão - Katsuhito Atake: suas estranhas e fascinantes estructuras mutantes revelam estratégias moleculares. Tudo em permanente transformação. Para Atake, matemática, estética, química, biologia e física são partes de uma mesma disciplina. Repentinamente, encontramos Lars Spuybroek, e a NOX, com sua arquitectura líquida - espaço feito de tocar, luzes, sons, cores, todos os sentidos organizados como fluído. Penetrar em um de seus projectos é como experimentar nosso próprio corpo, algo como um espelho trans-sensorial. Para encontrar a Archimation - uma empresa Alemã dedicada a transportar idéias para a realidade virtual. Como um interface, a Archimation não apenas recria completas paisagens virtuais para arquitectos de todo o mundo mas também cria ambientes virtuais para espaços públicos, que são experimentados por centenas de pessoas. Assim, retornamos aos Estados Unidos, onde encontramos Mark Lawton - na Construct Internet Design - que faz arquitectura para o ciberespaço: o espaço da cidade maravilhosamente e definitivamente transformado em fantasma para turistas. Espaço livre projectado em linhas e movimentos mentais - como se tivéssemos Merce Cunningham na arquitectura. De Columbia, Marcos Novak aparece à nossa frente. Criador do conceito "arquitectura líquida" utilizado por Lars Spuybroek, movendo-se da música à arquitectura - como Hizume, Atake, eu próprio e muitos outros - Novak utiliza algoritmos, originalmente criados para música, elaborando uma transarquitectura "líquida e navegável". Para chegar a Stephen Perrella, de Nova York. Com ele, arquitectura é uma profunda reflexão sobre a natureza da morfogénese. Ponto magnético, entre geometria e caos, a fronteira da fronteira. Dentro de todos esses trabalhos podemos encontrar de Turner a René Thom, de Catilus a John Cage, de Vyasa a Edgar Allan Poe. Como se uma afirmação de Henry Focillon em seu clássico A Vida das Formas pudesse dizer não de Turner, mas dessa nova abordagem: para a qual, "o mundo é uma instável combinação de fluídos, a forma é um clarão em movimento, uma mancha indefinida em um universo em fuga". Para lembrar Santo Agostinho - não mais ser ou não ser, mas simultaneamente ambos: ser e não ser. Virtualidade de um universo em permanente fuga, em permanente mutação. Dos mais variados pontos do planeta, os dados sensoriais são o que é relevante, a potencialidade de tudo, o enterlaçamento dos mais distantes lugares, tempos, culturas, átomos, os "planos de vôo" no meio da informação, o enfeixamento de fenómenos, a turbulenta combinação de diferentes disciplinas lembrando-nos o pré-histórico *wiros e nossa maravilhosa condição humana. É suficiente pensar na nova natureza do poder em face ao ciberespaço para imaginar a dimensão da metamorfose que incorpora em um simples coup des dés todo o percurso da humanidade.
emanuel dimas de melo pimenta . arquiteto, urbanista, fotógrafo e compositor / Lisboa Portugal

12 agosto 2006

VIDA SUSTENTÁVEL
"Importância da Engenharia e Arquitetura para o Mercado de "Commodities Ambientais"

Amyra El Khalili, economista, Presidente e Diretora de Operações da OSC CTA, Idealizadora e Fundadora do Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais, afirma que quando lidamos com meio ambiente, estamos tratando de assuntos que exigem uma série de especializações em função das peculiaridades de cada projeto.

Nos projetos em Commodities Ambientais, cujas matrizes são a água, energia, biodiversidade, madeira, minério, reciclagem e controle de emissão de poluentes (água, solo e ar), será fundamental a multidicisplinaridade para que os economistas possam desenvolver ferramentas e estruturar projetos econômico- financeiros de acordo com as necessidades de cada setor.

Existem várias oportunidades de trabalho que se abrem a partir da formação deste novo mercado, sendo necessário treinar profissionais para exercer atividades em: a) Projeto e Implementação; b) Monitoramento; c) Avaliação e Perícia; d) Auditoria e Certificação.

O objetivo do "Mercado de Commodities Ambientais" é abrir o mercado de trabalho para as comunidades através da produtividade agro-ambiental, agro-florestal, industrial, de comércio e serviços com planejamento urbano e sócio- econômico, estimulando a migração da população das grandes cidades para as cidades do interior, destacando a importância da agricultura sustentável e o ordenamento da construção civil em harmonia com o meio ambiente.

A participação dos profissionais de engenharia e arquitetura no fomento e regulamentação deste novo mercado em conjunto com outros conselhos profissionais classistas é fundamental, uma vez que a conscientização ambiental não acompanha a degradação do meio ambiente, esta um reflexo da degradação social e da desumanização do capital.

Não há como preservar o meio ambiente sem preservarmos em primeiro lugar o mercado de trabalho para todos.

mais...http://www.marica.com.br/2005/0606leitores.htm

01 agosto 2006

VIDA SUSTENTÁVEL
CONSUMO RESPONSÁVEL
Manual Sobre a Construção e Instalação do
Aquecedor Solar Composto de Embalagens Descartáveis







(Lixo Vira Água Quente)

Um sistema barato que, além de economizar energia elétrica, ainda dá uma finalidade útil para objetos que iriam ser descartados.

O sistema se assemelha ao chamado termo-sifão, em que a mesma caixa d'água acumula água quente (em cima) e água fria (em baixo). Por isso, através de um misturador, é possível utilizar água nas duas temperaturas, e regular se o banho será quente, morno ou frio.

Elaborado por: José Alcino Alano e Família
Cidade: Tubarão - Santa Catarina
e-mail : josealcinoalano@ibest.com.br

Para baixar ou imprimir este manual, acessem: http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.br/manual.htm

 
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