06 novembro 2005

BUCKMINSTER FULLER .
















As cúpulas geodésicas, propostas por Fuller, são a concretização das suas pesquisas no sentido de encontrar o máximo de eficiência na tecnologia das estruturas. A Natureza aparece, desde o início da sua carreira, como a grande mestra onde o Homem deve se inspirar. Neste sentido, Fuller segue o caminho já iniciado pelos antigos gregos, na escola pitagórica e platónica.
A arquitetura, para Fuller, deveria ter como objetivo criar abrigos versáteis, leves e flexíveis: máquinas de habitar capazes de se modificar consoante as necessidades de quem as habitava. (Orgânicas)
Para alcançar esta meta, Fuller desenvolveu, como suporte teórico da sua experiência empírica, o que chamou de “geometria energético-sinergética”. Esta base teórica envolve conceitos diversos onde filosofia e geometria se entrelaçam num todo que faz lembrar as próprias malhas das cúpulas que lhe deram fama. O termo “sinergia” é hoje aplicado numa infinidade de situações, querendo significar que o comportamento da totalidade de um sistema não é previsível a partir do comportamento das suas partes consideradas isoladamente. É, pois, uma visão holística em que o todo é “maior que a soma das suas partes”.
Os conceitos geométricos estudados por Fuller, entretanto, têm sobrevivido ao seu criador de forma inesperada: a estrutura biológica dos vírus, dos quase-cristais e dos buckminsterfullerenos(a terceira forma alotrópica do carbono puro, para além do diamante e do grafite, excluindo o carvão, que é amorfo) demonstram bem que Buckminster soube interpretar os fundamentos geométricos da natureza, para além do que, talvez ele mesmo pudesse predizer.

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