25 junho 2006
ESTRUTURAS AUTORENOVÁVEIS
E AMBIENTES AUTO CRIATIVOS
www.itaucultural.org.br
Há várias formas de ver o nanofenômeno. A visão popular é a proposta por Arthur Drexler, que forneceu um entendimento mecanicista e materialista de seu potencial. Suas idéias desafiadoras de nanoengenharia e ciência de materiais prometem nanobots ("nanorobôs") autoduplicáveis, estruturas auto-renováveis e ambientes autocriativos, trabalhando dentro do corpo, dentro do seu ambiente e no espaço sideral. A robótica molecular, a construção posicional e a auto-organização sugerem possibilidades fascinantes para construir novos materiais, fabricar nanomáquinas e criar os tijolos fundamentais gerais da natureza com qualquer configuração que desejemos. Entretanto, há o perigo de que os resultados, mesmo quando sendo benéficos em aspectos médicos, sociais e de engenharia, possam ser espiritualmente vazios e, como tais, acabem exacerbando o excesso de materialismo de nossa época, em lugar de aliviá-lo. Na medicina, por exemplo, há a esperança de que entidades artificiais possam identificar ou prever o colapso dos sistemas vivos e auxiliar os organismos em deterioração, embora algumas pessoas acreditem que essa visão viola o nosso entendimento do corpo como um campo holístico que une mente e corpo. Quando se vê o corpo como nada além de uma coletânea material de átomos, pode fazer sentido aplicar uma estratégia materialista de conserto. Mas o organismo vivo é infinitamente mais complexo do que o modelo ciborgue, não importa quão complexo ele seja. Desenvolvimentos na biofísica corroboram esta visão: átomos e moléculas não podem ser independentes do contexto.
mais...http://www.anna.i5.com.br/arte%20do%20espírito.doc
'CLOTHING EARTH WITH A MIND
THE ADMIRABLE SEMIOSIS OF LIVING SYSTEMS'
Keywords:
Protosemiosis, micro-gravity, nano-technology, admirableness, change of habits
Abstract:
Within the perspective of this project, Art, as science, has its own operating principles and premises, with equal conditions to the other sciences including the natural sciences, such as biochemistry, nanotechnology, space sciences and cosmology, with which it enters into a direct dialogue. The artist, on making use of these apparatuses and procedures, and even these sciences’ interest nuclei, does so imbued with aesthetic aims and artistic operations, and not with its objective, experimental premises.In cosmological terms, the planet is a powerful nucleus of gravitational attraction. The micro-gravitational environment is a fundamental condition for developing the experiment, with the aim of establishing parallels between elementary conditions that are conducive to visualizing protosemioses, and the conditions in which complex habits (full semioses) develop throughout evolutionary history and particularly characterize the biological systems that are directly linked to the gravitational conditions of the planet’s surface. The relationship between micro-gravity and the pure/simple form of protosemiosis and the relationship between gravity on Earth and the complex forms of biological semioses raises a fundamental question as to the nature of mind and matter.
The organism Aequorea victoria discharging the fluorescent protein GFP
Colonies of bacteria discharging the protein GFP
Schematic Model of Leucine Zipper.
The Project aims to discharge the GFPs (Green Fluorecent Protein) which show different emissions and thus allow differentiated detection on a solid support. The GFPs will be discharged in fusion with protein dominions that have a known involvement in dimerism of regulatory transcription factors. The dominions to be used will be those of the “Leucine Zipper”.
The proteins from the Zipper-GFP fusion are exuded in E. coli, purified and placed on a solid support (glass microscope slide covers and nylon membranes). It is hoped that a contact will be established through the formation of heterodimers caused by the Leucine Zippers, resulting in different emission standards that can be detected microscopically and make up a sort of biochemical palette.
3d model of leucine zippper connected with GFP protein
José Wagner Garcia
Architect, media and Space Artist
EDUCATION
School of Architecture and Urbanism (fauusp) 1978
School of Arts and Design (FAAP) 1982
School of Arts and Communication (ECA) 1987
Fellow Center for Advanced Visual Studies MIT
mais...http://www.itaucultural.org.br/invencao/apri.htm
ARQUITETURA CAPAZ DE SE AUTO ORGANIZAR?
Roy Ascott é um líder no campo da arte, tecnologia e pesquisa da consciência. Seus projetos telemáticos foram apresentados no em eventos como o Ars Electronica, a Bienal de Veneza e Museu de Arte Moderna de Paris.Seu trabalho teórico é amplamente publicado em muitos idiomas. Ele é o Diretor do CAiiA-STAR, um centro integrativo de pesquisa ancorado na University of Wales College, Newport e na Universidade de Plymouth, coordenando pesquisadores na Europa, Américas e Oriente.
Para Roy Ascott a arte dos próximos 30 anos será a arte da consciência. Mas uma consciência dupla, uma mente aberta à ciberpercepção. Ascott usa o termo technoetic, que significa consciência + tecnologia. Ele engloba o antigo e o moderno, o espiritual e o artificial, o cósmico e o cultural. O corpo humano e os seres artificiais passam a ter um habitat em comum. É o desenvolvimento pós biológico. Uma troca entre o humano e o eletrônico, a moistmedia (mídia úmida).
E com o surgimento desta nova realidade torna-se necessário um novo meio, uma nova arquitetura. Uma arquitetura onde o que importa não é o que sentimos sobre os lugares, mas o que os lugares sentem por nós, não o que as construções parecem para nós, mas o que nós parecemos para elas. Uma arquitetura capaz de se auto organizar, de se auto restaurar e até de perceber quais reformas são necessárias.
Pode-se questionar se este processo não fará com que o ser humano perca sua identidade e seu significado. Há uma preocupação em estar envolvido no nosso processo de desenvolvimento e tanto a identidade como o significado podem ser nossa criação.A ciberpercepção nos permitirá entrar nos mundos interior e exterior de maneira profunda e rica, muito mais que através dos nossos sensos naturais. É possível estabelecer paralelos entre estes dois mundos.
Roy Ascott, diretor do CAiiA-STAR (trabalho colaborativo em artes interativas), está propondo em suas últimas palestras o surgimento de uma nova cultura planetária tecnoética, baseada em 3 "V-Realidades": a Validadal, a Virtual, e a Vegetal.
"Nosso foco é Arte, a tecnologia e a consciência, de onde uma cultura planetária tecnoética poderia emergir baseada em 3 RVs: Realidade Validada: abrangendo a tecnologia mecânica em um prosaico mundo Newtoniano; Realidade Virtual: abrangendo tecnologia digital e interativa em um mundo de imersão telemática; Realidade Vegetal: abrandendo a tecnologia das plantas psicoativas em um mundo espiritual enteogênico. Para essa finalidade, são necessárias pesquisas transdisciplinares e colaborativas para que ferramentas de aprendizado e produtividade inteiramente novas possam surgir. Em nossa busca de um paradigma interativo, CAiiA-STAR e o Planetary Collegium são as respostas iniciais para esta necessidade."(Planetary Technoetics: art, technology and consciousness.)
Muito interessante...
mais...
http://www.unb.br/vis/lvpa/xmantic/roy2.htm
http://mitpress2.mit.edu/e-journals/Leonardo/isast/spec.projects/planetcollegium/ascott.html
22 junho 2006
ARCOLOGIA . Paolo Soleri
O conceito de habitats humanos ecológicos foi introduzido por Paolo Soleri no final dos anos 60, explorando a alternativa de desenvolvimento urbano para a idade da crise ambiental.
“Na natureza, quando um organismo se desenvolve, ele aumenta em complexidade e também torna-se um sistema mais compacto, miniaturizado. Similarmente, uma cidade deveria funcionar como um sistema vivo. Arcologia _ Arquitetura e Ecologia como um processo integral, é capaz de demonstrar respostas positivas a muitos problemas da civilização urbanizada, população, poluição, esgotamento de energia e recursos naturais, escassez de alimento e qualidade de vida. Arcologia reconhece a necessidade de radical reorganização da alastrante paisagem urbana em cidades densas, integradas, tridimensionais para suportar as complexas atividade que sustentam a cultura humana. A cidade é um instrumento necessário para a evolução da humanidade.” Paolo Soleri
A Arcologia procura dar corpo à “Lean Alternative (Alternativa Magra)” indo do hiper consumismo e desperdício para um design de cidade mais frugal, eficiente e inteligente.
A teoria da Arcologia sustenta que esta “magreza” é obtida somente a partir da miniaturização intrínseca do efeito urbano, a interação complexa entre as diversas entidades e organismos que marcam sistemas saudáveis tanto no mundo natural como em toda cidade de sucesso e culturalmente significante na história.
mais...http://www.arcosanti.org/theory/arcology/intro.html
06 junho 2006
NANO ARQUITETURA Uma incrível experiência:
Dentro da galeria, as superfícies dobradas _ desenvolvidas a partir de primitivas geometrias até a projetada buckyball_ criam layers interligados de “células” e “espaços sensoriais" fechados e semi-fechados. Estes espaços físicos transformam a galeria com tactilidade espacial, atuando como um umbral para transportar a experiência do visitante da escala antropomórfica para a escala nano. Mais do que formar um contexto para arte numa exibição tradicional, a arquitetura do nano forma ativamente uma sinergia com a exibição e o visitante da galeria.
INNER CELL / CÉLULA CENTRAL
Toda vida como a conhecemos, exceto pelos vírus, é baseada na menor unidade viva _ a célula. Capaz de auto sustentar a existência e a replicação, a célula inspira diretamente o espaço central da NANO exibição.
A arquitetura de espirais em direção à Célula Central, o centro da exibição, funciona como uma analogia com o espaço nano. O ambiente interior da célula provoca uma mudança nas sensações do visitante, complicando a percepção corporal e a compreensão de escala.
Técnicas de computadores penetrantes (Câmaras móveis, robôs de piso, múltiplas projeções, som focalizado) criam um ambiente imersivo que extrai a química entre os visitantes humanos, os robôs exibidos, e as representações moleculares. No interior da célula, os visitantes experimentam com uma projeção em larga escala das buckyballs programadas para responder ao toque da sombra do visitante. Ações sutis afetam as buckyballs, replicando comportamentos atômicos.
Esta célula espacial virtual e metafórica provoca os visitantes à descoberta através do engajamento físico, a aprender pelo sentir. Os visitantes podem experienciar o ato de manipular átomos e incontáveis efeitos de seus movimentos corporais no espaço ao redor. Movimentos físicos disparam reações da ambiente da Célula, criando “ondas gravitacionais” no piso e ajustando efeitos sonoros. Tudo dentro do espaço responde ao toque e de tal modo encoraja experiências de aprender e descobrir.
SOM:
A característica principal do som na célula central é um profundo pulsante baixo. O coração da instalação. As buckyballs interativas projetadas nas paredes da célula, emitem um som que estimula a baixa freqüência. O som ambiente imerge o visitante
no mundo NANO.
ESPAÇOS SENSORIAIS / MANIPULAÇÕES ATÔMICAS / OLHANDO DENTRO DE FORA
NANO MANDALAS / CORPOS FLUÍDOS...http://nano.arts.ucla.edu/
04 junho 2006
metrópoles beduínas
cidades que (literalmente) andam: fantasia ou realidade?
somos todos redes móveis
Se existe algo que tem se disseminado mais do que as novas tecnologias nos últimos anos, são livros sobre as novas tecnologias. Seja elogiando, seja criticando, esses livros concorrem cabeça-a-cabeça com livros de auto-ajuda nas prateleiras das livrarias. Para usar a famosa classificação de Umberto Eco, nem apocalípticos nem integrados querem ficar de fora da discussão.
Isso está gerando uma grande quantidade de material redundante e que já chega obsoleto às livrarias, mas por outro lado tem nos presenteado periodicamente com algumas análises lúcidas da vida conectada no início do século vinte e um. "Me ++" é uma dessas análises que fazem a diferença.
Escrito por William J. Mitchell - professor de Arquitetura, Artes e Ciências Midiáticas, Reitor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT e autor de "City of Bits", onde analisava a relação da Internet com o espaço urbano - "Me ++" leva suas considerações um passo além e amplia o espectro para a figura do ser humano. Como viver num mundo onde as tecnologias já estão efetivamente mudando códigos e políticas no cotidiano?
Não se trata, contudo, de mais um elogio deslavado aos PCs, GPS, PDAs e outros acrônimos fundamentais. Mitchell parte do Humano com H maiúsculo e o transforma num Eu (Me) com algo a mais (representado pelos dois sinais de plus), partindo do princípio de que consistimos "de um núcleo biológico cercado por sistemas construídos e estendido por meio de fronteiras e redes". As fronteiras, segundo ele, definem um espaço de invólucros e lugares, ao passo que as redes estabelecem um espaço de vínculos e fluxos.
...
Nesse caldo pós-moderno de livros sobre tecnologias digitais, "Me ++" se destaca de forma maciça porém elegante, como uma arcologia de Paolo Soleri.
Fábio Fernandes
mais...http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2012&cd_materia=603
Vigas I com alma de OSB
alternativa para a execução da cobertura da quadra
A solução para a cobertura do novo anexo foi o uso de telha ondulada de aço galvanizado e forro de OSB formando um sistema tipo sanduíche com isolamento termo - acústico em lã de rocha, apoiado sobre vigas i com alma de OSB e treliças em pinus tratado cujas peças são unidas por chapas metálicas dentadas. As treliças vencem vãos de 9,5 m e as vigas I de OSB vencem vãos de aproximadamente 7 m. A estrutura da cobertura apoia-se - solidarizada através de ligações metálicas - numa viga de concreto contínua, embutida nas paredes de alvenaria laterais do edifício.
mais...http://www.portalosb.com.br/default.asp?codObjeto=203&codPertence=7203&ver=template
01 junho 2006
ANDY WARHOL