28 janeiro 2006

FUTURE SYSTEMS
inovação organicidade funcionalidade





Future Systems foi criado em 1979 por Jan Kaplicky e Amanda Levete e é considerado um dos mais inovadores escritórios britânicos de arquitetura e design.
Sua obra além de inovadora é visualmente impactante e altamente funcional _ inspirada por ambos natureza e tecnologias transferidas de outras indústrias.

Sua produção é reconhecida no mundo afora por vir consistentemente mudando tradicionais pré-concepções de espaço e demonstrando conceitos ambientais e de eficiência, sem a necessidade de se comprometer em formas contemporâneas.
A pesquisa é um ingrediente vital para a prática e um equilíbrio é mantido entre projetos experimentais e reais.

Apresentando excelência no design, qualquer que seja o orçamento, combina a ênfase colocada no desenvolvimento do projeto com uma proximidade na relação entre Cliente, Arquitetos e Engenheiros, de forma a obter os maiores níveis de funcionalidade.

Future Systems faz um papel pró-ativo liderando o time do design. Todas as atividades e custos são monitoradas através de um processo de construção firmemente controlado, permitindo que os objetivos e os orçamentos até a data de conclusão sejam mantidos sob controle.

O gerenciamento dos projetos é considerado tão importante quanto o processo criativo e é este compromisso que dá ao Future Systems a confiança para perseguir a inovação em estratégias de projeto e realização.

O trabalho do Future Systems está firmado em princípios comerciais sadios, habilitando os clientes a conquistarem uma variedade de objetivos nos negócios tais como levantar seu perfil, realçar seu posicionamento e sua expressão, etc.
Future Systems foi citado como uma proposta que coloca a agenda para a arquitetura no século XXI.

trecho de entrevista com Amanda Levete
'can you describe an evolution in your work from your first projects to the present day?

I think we are becoming more confident and our work is more organic and less technical, although it is backed up by a high degree of technical fluency. although its highly functional, its less rational in its genesis. its more free. '

veja + :
http://www.future-systems.com


movimento pela auto-expressão original

É um coletivo formado por profissionais liberais, intelectuais e artistas mobilizados pela difusão da importância da auto-expressão original.
Utiliza a Arte em suas expressões e a Natureza como aliada para um modo de vida mais consciente.
Busca uma consciência crítica de não sujeição e sim de autonomia e valorização real do potencial de criação latente em todo indivíduo.


“Libertar-se de padrões restritivos de pensamento e construir a própria autonomia pela auto-expressão original”.

www.moviorigini.blogspot.com

11 janeiro 2006


SOBRE A REVOLUÇÃO DO PROCESSO EVOLUTIVO GERAL
EM DESENHO INTELIGENTE ECO-HUMANISTA

Régis Alain Barbier

Do ponto de vista fenomenológico, a consciência como atributo pode ser aqui definida como:
1) a capacidade de distinguir-se do meio - de reconhecer intervalos entre si e o contexto;
2) somado à habilidade de operar essa distinção dirigindo-se em busca do que for suficiente para garantir a sobrevida. Nessa definição, todo o reino animal – inclusive os microrganismos - é de certa maneira e dentro de um certo grau dotado de consciência.

Universalizando o conceito, o fenômeno da consciência pode ser imaginado como um foco de luz aceso pela pressão evolutiva e irradiando em intensidade, e crescendo, a partir dos seres unicelulares, em direção aos seres multicelulares até os mamíferos e à espécie humana a partir de onde, nessa metáfora, parece se tornar um fenômeno diretor apto a modelar na esfera planetária as manifestações respeitantes à vida. Na biosfera, o fenômeno da consciência parece encontrar a sua culminância e complexidade na humanidade dotada da capacidade de imaginar, sonhar, simbolizar, expressar, traduzir e comunicar sinais: de idealizar e projetar.

O desenvolvimento em escala planetária da crise econômica e social pode ser analisado como sendo o resultado de ações planejadas a partir de um cabedal de consciência ainda aquém do que seria justo esperar do autodenominado “homo-sapiens”: crenças, sentimentos e comportamentos profundamente enraizados na abóbada craniana e no coração de boa parte dos indivíduos da nossa era projetam na abóbada celestial um calamitoso buraco na camada de ozônio.

No planeta, a sede de progresso surge como uma entidade insaciável em busca de ter, acumular, guardar e possuir, propulsionada por combustíveis fósseis como o petróleo e o gás, pela energia obtida da destruição das florestas e ainda pela decomposição nuclear dos minerais vem causando um genocídio em escala planetária, destruindo os recursos do globo, exalando toneladas de dióxido de carbono, excretando os mais inaceitáveis resíduos tóxicos, inclusive nucleares, na terra, nos mares e no ar.

Ao longo da história, a contínua destruição de inúmeras nações e culturas, acrescida dos desacertos causados pela sustentação de governos ditatoriais evidenciam um vandalismo sistemático e global. A violência, a expropriação sumária, a organização de monopólios mercantis, a institucionalização da corrupção, a erradicação da diversidade e criatividade em favor de uma uniformização imperial levam, progressivamente, a humanidade à escassez e autodestruição.

O estresse crônico, como o atrito de uma máquina desregrada, destrói a raça humana. A insônia, fadiga, cefaléia e disfunções diversas são a regra. A liberação crônica excessiva de adrenalina e cortisol levam à hipercolesterolemia, hipertensão, taquicardia, aumento da adesividade plaquetária, arteriosclerose e depressão, inclusive imunológica.

Esse mal-estar existencial fornece um terreno propício ao surgimento de paradigmas e crenças de minus valia. Os mitos de “expulsão do paraíso” e hermenêuticas correlatas ainda predominam no inconsciente coletivo aniquilando ainda mais a auto-estima essencial dos indivíduos. Por deslocamento e projeção, os sentimentos de inferioridade se universalizam e até mesmo a “mãe natureza” é vista como traiçoeira e falsa.

Uma crise dolorosa, mas de certa forma impulsionando e motivando a busca do próximo patamar fenomênico de consciência – a consciência universal – que revela ser não apenas um refugio, um alivio, um porto seguro, uma cura, mas sim uma fonte intuitiva de recursos a partir de onde imaginar e tecer novas condutas e prioridades vivenciais, novos modos de ser.
Mais...
http://www.panhuasca.org.br/portugues/noticias.asp#14
www.podervegetal.blogspot.com

10 janeiro 2006

o quadrado









Era uma vez um paulista que sentiu que sua vista estava muito estranha, enquadrando formas orgânicas compulsivamente, sem conseguir mais entender a água, nem absorver a visualidade das nuvens, muito menos contactar a sutileza da liberdade humana.
Compreender as disformes verdades psicológicas, sociológicas e antológicas dos seres humanos lhe parecia algo tão distante e impossível quanto arredondar um prédio. Se algo é volúvel, esse algo não há. Se algo se transforma, esse algo não. Se algo não possui cor definida, não pode essa cor.


O paulista ficou na sua kitinete observando o teto quadrado, a tela da tv, a janela retangular, o armário e suas portas, os tacos no chão, a própria imagem no espelho (que enquadrava sua organicidade em um suporte translúcido), o banheiro, apertado... Sentia-se sufocado. Sufocado por quadrados. Cubos. Retângulos. Ângulos. Pontuais. Retos. Concretos. Sabia, misteriosamente, e com uma certeza nunca antes experimentada, que algo estava errado. Precisava retomar. Relembrar.

...mais..
http://www.eletronicbrasil.com.br/colunas.asp?id=156&Tipo=coluna

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